sábado, 28 de junho de 2008


JÚRI DE PLANALTINA CONDENA RÉU A 42 ANOS E 8 MESES PELO ASSASSINATO DE MENINA DE 12 ANOS

O Tribunal do Júri de Planaltina condenou em 42 anos e 8 meses, na segunda-feira, 16/6, Weleson Gonçalves Santarém, um dos três acusados do assassinato da menina Thaís da Silva Martins Duarte, de 12 anos, ocorrido entre 14 e 15 de dezembro de 2005, em Planaltina, DF, a mando da mãe dela, Gessy da Silva, conforme denúncia oferecida pelo Ministério Público. Ela e o outro acusado tiveram o processo desmembrado e aguardam soltos o julgamento, em data a ser ainda designada.
O acusado Weleson ficou incurso no artigo 121, § 2º, inciso I e IV (homicídio praticado mediante promessa de recompensa e sem dar à vítima chance de defesa) art. 213 (estupro) e artigo 214 (atentado violento ao pudor).

Histórico do caso:
Segundo a denúncia, entre os dias 14 e 15/12/2005, no Núcleo Rural Bom Sucesso, próximo à Escola Classe, Planaltina-DF, Weleson Gonçalves Santarem, 31 anos, previamente combinado com Gessy da Silva,vulgo "Neguina", 41 anos e Marcos Luiz da Silva, vulgo "Gremilim", 21 anos, e três menores, efetuou disparos de arma de fogo contra Thais da Silva Martins, 12 anos, matando-a. Weleson, na mesma oportunidade, constrangeu Thais a praticar com ele ato sexual e libidinoso. A mãe de Thais contribuiu, por omissão, com os crimes narrados.
O motivo do crime, segundo o Ministério Público: Thais namorava um rapaz, que era também namorado de Gessy. Esta não queria que Thais continuasse o relacionamento com o rapaz, por isso, resolveu matá-la. Contratou, então, Weleson, Marcos e três menores para auxiliarem na execução do crime, prometendo-lhes recompensa.
Os outros dois acusados, a serem ainda julgados, estão incursos no artigo 121, § 2º, incisos I e IV, combinado com o artigo 29 (participação), e artigo 1º da Lei 2252/54, por três vezes (Marcos); Gessy no artigo 121, § 2º, I e IV, combinado com os artigos 213 e 214, combinado com o artigo 13, § 2º, letra “a” (omissão), artigo 61, inciso II, letra “e” (no caso, crime contra filha), e artigo 1º, da Lei 2252/54, por três vezes.

(Fonte: Correio Forense)

quinta-feira, 19 de junho de 2008


PLANALTINA – CIDADE DAS ÁGUAS EMENDADAS, ONTEM E HOJE
(Prof. Xiko Mendes)

A colonização portuguesa do território planaltinense iniciou-se entre as décadas de 1780/90 como conseqüência da crise da mineração em Goiás cujo ouro foi descoberto pelo bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva em 1725. Nos anos 1730 outras minas no atual Estado de Goiás foram descobertas aqui bem próximas de Planaltina: ao norte, as minas de Cavalcanti e Niquelândia; ao sul, as minas de Santa Luzia (Luziânia). O Planalto Central, na área onde se localiza Planaltina, a terra era povoada pelos índios Crixás.

I – Período Pré-distrital: Povoado (Século XVIII – 1859)

Diz a lenda que o primeiro homem branco a fixar residência na região de Planaltina foi um ferreiro cuja profissão – Mestre d’Armas – deu nome ao córrego e ao Povoado. Desiludido com a mineração, os garimpeiros procuram novas áreas ou novas atividades econômicas. Planaltina surgiu com o desenvolvimento da Pecuária. Como aqui era ponto de passagem de tropeiros e viajantes que vinham do Nordeste seguindo a estrada real “Picada da Bahia” até Mato Grosso e Goiás Velho, a casa do Mestre d’Armas servia de “pouso”. Com o tempo, chegou novos habitantes. Entre eles, José Gomes Rabelo, que tornou-se proprietário da Fazenda de mesmo nome.
Entre 1810/11 a população do povoado de Mestre d’Armas foi vítima de uma Peste onde mais da metade de seus habitantes morreu. Movidos por um profundo espírito de religiosidade católica, o terreno onde hoje está o nosso Centro Histórico – Igrejinha, Museu... – foi doado a São Sebastião – que tornou-se Padroeiro da localidade como promessa de que a epidemia não voltasse a matá-los. Era 20/1/1811 – dia de devoção ao Santo, que virou data comemorativa do lugarejo. Em 1834 foi criado o 3º Distrito de Luziânia, denominado de São Sebastião de Mestre d’Armas. Devido a conflitos políticos em decorrência do fato de que a população queria pertencer a Formosa, o distrito foi anulado no ano seguinte. Em 1858 o terreno do povoado é doado ao Governo de Goiás pelos herdeiros da Fazenda Mestre d’Armas tendo como Procurador Sebastião Carlos Alarcão.

II – Período Distrital: Vila (1859 – 1892)

No dia 19 de agosto de 1859 por meio da Lei Provincial nº: 03 é criado em definitivo o Distrito de São Sebastião de Mestre d’Armas já incorporado ao município de Formosa – GO. Em 2/4/1880 com a Lei Prov. nº: 615 é criada a Paróquia de São Sebastião sediada na Igrejinha que continua de pé. A Lei Prov. Nº: 671 de 21/7/1882 determinou a instalação da primeira Escola só para alunos do sexo masculino. Foi chamada de Grupo Escolar São Sebastião, depois Escola Paroquial, hoje Centro de Ensino Fundamental nº2. São iniciadas as construções dos Prédios públicos que sediariam o novo Município.

III – Período Municipal: Cidade goiana (1892 – 1960)

Por meio do Decreto nº: 52 de 19/3/1891 o Distrito é transformado no município de Mestre d’Armas – GO cuja instalação oficial se deu no dia 28/2/1892. Em 2/10/1910 passou a denominar-se Altamir; e em 14/7/1917 foi renomeado em definitivo chamando-se Planaltina – GO mediante proposta do Deputado Estadual oriundo de Formosa, José Teodolino da Rocha.
Nesta mesma época o município recém-criado recebe os cientistas da Comissão Exploradora do Planalto Central – Missão Cruls – que elabora um Relatório publicado em 1894 demarcando o local para construir a futura Capital do Brasil entre Planaltina, Luziânia e Formosa conforme determinava a Constituição Federal de 1891. A área total era de 14.400 Km2 e incluía Planaltina. A Missão foi guiada na região pelo planaltinense Viriato de Castro.
Em 7/9/1922 durante o Centenário da Independência do Brasil o Presidente da República Epitácio Pessoa vem até Planaltina e inaugura o monumento Pedra Fundamental da Construção de Brasília no Morro do Centenário, fruto de um projeto dos deputados Americano do Brasil e Rodrigues Machado. Com isto, a Prefeitura instala no Rio de Janeiro uma Sessão de Propaganda para incentivar pessoas do país inteiro a vir morar em Planaltina. Ao longo dos anos 1920 surgem vários projetos habitacionais que nunca saíram do papel como o Planaltópolis feito por pessoas que sonhavam com Brasília sendo construída em solo planaltinense.
Entre as décadas de 1920/30 Planaltina, influenciada pelo sonho de que Brasília seria aqui construída, desenvolveu-se de forma significativa. Ganhou rede elétrica, telefone, telégrafo, estrada de rodagem até Ipameri-GO, o primeiro automóvel, indústria de curtume, o primeiro jornal, o comércio cresceu passando a importar mercadorias de SP e de Uberaba-MG. Em 1947 foi instalada a Comarca e os problemas com a Justiça passaram a ser resolvidos no próprio município. Em 1951 foi criada a Escola Normal Olívia Campos Guimarães – para formar professoras normalistas.
Em 1948 é publicado o Relatório Poli Coelho, documento elaborado pela Comissão chefiada pelo General Djalma P. Coelho que fez novos estudos sobre a Mudança da Capital indicando cinco opções chamadas de “sítios”. Nova Comissão é criada em 1953 sob a Coordenação dos generais Caiado de Castro e José Pessoa Cavalcanti, sucessivamente. E em 1956 é publicado o Relatório Belcher feito pela empresa norte-americana Donald J. Belcher And Associates Incorporated, contratada pelo Governo Federal, que confirma em definitivo a escolha do Sítio Castanho (futuro Plano Piloto) como o local da Construção de Brasília. Planaltina deixa de ser opção para sede da Capital Federal. Todas estas comissões hospedaram-se em Planaltina na casa onde hoje é o Museu da Cidade.
Em 2/1/1956 por meio da Lei Municipal nº: 84, o Prefeito Veluziano Antônio da Silva – Seu Luzas – assina a escritura de transferência para o Governo Federal das propriedades incluídas na área que hoje é o Plano Piloto.
Em 1959 durante o Centenário da Emancipação Política de Planaltina, nossa cidade recebeu a visita do Presidente Juscelino Kubitschek. O Prefeito Veluziano A.da Silva, e seu sucessor na Prefeitura, Osvaldo Vaz, conduzem as negociações para a incorporação de nosso território ao futuro Distrito Federal.

IV – Período Brasiliense: Administração Regional(1960 – hoje)

Com a Inauguração de Brasília em 21/4/1960, a Prefeitura e a Câmara de Vereadores são transferidas para o Povoado de São Gabriel. De lá para a Fazenda Brasília onde surgiria Planaltina de Goiás, proprietária do título de Município que Planaltina-DF perdeu por se integrar ao território brasiliense, definitivamente, a partir de 1969.
Planaltina até 1960 tinha cerca de 2000 habitantes e constituía-se apenas do Setor Tradicional e de uma periferia com casas de palha construídas em torno da Igreja São Vicente de Paula. A atual Rua Piauí onde passam os ônibus separava o Centro desta periferia que depois seria chamada Vila Vicentina. Em 1969 surge o Vale do Amanhecer numa gleba da Fazenda Mestre d’Armas, fundado pela médium Neiva Chaves Zelaya. Em 1971 surge a Vila Buritis (Setor Residencial Leste), que foi planejado pelo arquiteto Dr. Paulo Magalhães. Seu projeto urbanístico foi alterado entre 1977/1979 para inserir as duas ruas comerciais hoje existentes no SRL. Os primeiros moradores do SRL vieram da Vila Tenório, invasão de barraqueiros no Núcleo Bandeirante, cidade construída para abrigar temporariamente os candangos construtores de Brasília. O pessoal do Setor Tradicional era contra. Por isto foi previsto um cordão de isolamento que é o setor de repartições públicas onde estão hoje o Hospital, a Rodoviária, o Estádio Adonir Guimarães, etc.
Com a Nova República em 1985, o DF passa a ser governado por José Aparecido de Oliveira, que faz “vista grossa” a novas invasões de espaços na periferia urbana. Em 1987 assume o Governo do DF o Sr. Joaquim D. Roriz, que também não fiscaliza o surgimento de loteamentos irregulares. Nessa década é que se consolida a ocupação ou Expansão do SRL (Buritis II, III...), surge o povoamento dos setores habitacionais Arapoangas, Mestre d’Armas (Estâncias I a V, Estância Planaltina, etc) e Aprodarmas, que se expandem ao longo da década de 1990. O Jardim Roriz inicia-se também como assentamento populacional organizado pelo próprio GDF. Planaltina hoje tem mais de 180 mil habitantes. Em 40 anos teve um crescimento de quase 9.000 %.
Planaltina ou RA-6 (região administrativa) responde por 65% da produção agrícola e por 85% das terras agricultáveis no DF. Sua Cultura bicentenária é visível a olho nu nos casarios antigos do Setor Tradicional, na Pedra Fundamental, no Morro da Capelinha cujas encenações (Via Sacra) começaram entre 1973/4 e também no Vale do Amanhecer cujo misticismo encanta turistas do mundo todo, além da Festa do Divino Espírito Santo. Há outras atrações como a Estação de Águas Emendadas assim chamada porque lá há o encontro de nascentes que dão origem às Bacias Amazônica, Platina e Sanfranciscana.
Planaltina caminha com um pé no passado, outro no presente e o cérebro? O cérebro ainda não pensa o futuro, pois há infinitos problemas a serem resolvidos como: Regularização fundiária dos mais de 30 condomínios irregulares; Urbanização das áreas periféricas onde falta asfalto, rede de esgoto, energia e água potável; Instalação de serviços públicos (postos de saúde e de polícia, escolas, etc), entre tantos outros que continuam sem solução a curto prazo.


Para saber mais, leiam os livros abaixo:

Mendes, Xiko (Org.); Palavras, Sentimento e Paz, 3ª Antologia da Academia Planaltinense de Letras, Brasília, 2002.
Castro, Mário; A Realidade Pioneira (História de Planaltina), Brasília, Editora Thesaurus, 1986.
Mendes, Xiko (Coord.); Projeto Aluno Escritor/Planaltina, Brasília, Edição da Asefe, 1996.
Meireles, Dilermando; Pimentel, Antônio; História do Planalto, edição da Academia de Letras e Artes do Planalto, Luziânia-GO, 1996.

(Fonte: Academia Planaltinense de Letras)

terça-feira, 17 de junho de 2008


UNB FAZ NOVO VESTIBULAR PARA PLANALTINA, CEILÂNDIA E GAMA

Três cidades do Distrito Federal vão ganhar novos cursos da Universidade de Brasília (UnB) este ano. São 560 vagas para oito graduações, sendo seis delas nos recém-criados campi de Ceilândia e Gama, além de mais dois cursos em Planaltina. As inscrições vão do dia 17 de junho a 6 de julho, exclusivamente pelo site www.cespe.unb.br/vestibular. A taxa de inscrição é de R$ 80,00 e é necessário informar o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) durante o procedimento. Do total de vagas, 112 são reservadas para o Sistema de Cotas para Negros.
Em Ceilândia, a UnB oferece os cursos de Farmácia (45 vagas), Enfermagem (45), Fisioterapia (45), Gestão de Saúde (60) e Terapia Ocupacional (45).
No campus do Gama, serão oferecidas 240 vagas para Engenharia. A grande novidade é que durante o curso os alunos poderão escolher qual especialidade seguir: Energia, Eletrônica, Automotiva ou de Software. O campus de Planaltina ganha dois cursos noturnos: Gestão Ambiental (40) e Licenciatura em Ciências Naturais (40).
Os candidatos que desejarem solicitar isenção devem preencher o formulário, disponível no site www.cespe.unb.br/vestibular, anexar a documentação necessária e entregá-la nos postos listados no edital entre os dias 9 e 13 de junho, de 8 às 18h (exceto sábados e domingos). O resultado do processo de isenção será divulgado a partir de 17 de junho, no endereço eletrônico da seleção.
Quem não tiver acesso à internet pode se dirigir a um dos quatro postos cadastrados: Campus Universitário Darcy Ribeiro, Instituto Central de Ciências (ICC), ala norte, mezanino – Asa Norte; Campus Universitário de Planaltina, Área Universitária nº 1 – Vila Nossa Senhora de Fátima; Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade de Direito da UnB – CNN 1, bloco E, sobreloja – Ceilândia Centro; e Gama – Área Especial, Quadra 1 – Setor Central (antigo Foro do Gama).

INSERÇÃO - Os estudantes classificados no processo seletivo que cursaram pelo menos dois anos do ensino médio em escolas das regiões citadas ao lado (veja ao lado) terão o resultado de cada prova objetiva multiplicado por 1,2. Para garantir o benefício, é necessário entregar os históricos escolares de realização de pelo menos duas séries do ensino médio nas localidades citadas no quadro abaixo, acompanhados de uma declaração ou certificado da escola, atestando que o candidato realizou as séries em escolas situadas nessas localidades.
Os documentos devem ser entregues até 8 de julho, impreterivelmente, na Central de Atendimento do Cespe/UnB, no campus Plano Piloto, ou enviados por meio de Sedex ou carta registrada para o seguinte endereço: Central de Atendimento do CESPE/UnB, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Instituto Central de Ciências, ala norte, mezanino – Asa Norte, Brasília/DF, Caixa Postal 4488, CEP 70904-970. É importante identificar o envelope como: Vestibular (certificado/declaração).

PROVAS – As provas do vestibular ocorrerão nos dias 26 e 27 de julho, com início às 14h. No sábado, serão aplicadas as provas de Língua Estrangeira, com 30 itens, de Linguagens e Códigos e Ciências Sociais, com 120 itens, e de Redação em Língua Portuguesa. No domingo, os inscritos farão prova de Ciências da Natureza e Matemática, com 150 itens. Haverá provas em Brasília, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Planaltina, Sobradinho e Taguatinga. Os inscritos terão cinco horas, a cada dia, para realizar as provas.
Os itens do tipo B das provas permanecem com uma pontuação maior. Nesse caso, os candidatos que acertarem a resposta somarão dois pontos a cada item, não havendo critério de apenação para aqueles que errarem. A apenação permanece para os itens do tipo A.

VESTIBULAR 2008 - Campi UnB Ceilândia, Gama e Planaltina
Inscrições: de 17 de junho a 6 de julho, exclusivamente pela internet
Taxa: R$ 80,00
Provas: 26 e 27 de julho
Locais de provas: Brasília (DF), Brazlândia (DF), Ceilândia (DF), Gama (DF), Planaltina (DF), Sobradinho (DF) e Taguatinga (DF)

CAMPUS CEILÂNDIA
Vagas: 240 vagas distribuídas em cinco cursos. Do total, 48 são reservadas ao Sistema de Cotas para Negros

CAMPUS GAMA
Vagas: 240 vagas distribuídas em quatro especialidades de Engenharia. Do total, 48 são reservadas ao Sistema de Cotas para Negros

CAMPUS PLANALTINA
Vagas: 80 vagas, sendo 40 para o curso de licenciatura em Ciências Naturais (noturno) e 40 para o curso de bacharelado em Gestão Ambiental. Para cada curso, 8 vagas são reservadas ao Sistema de Cotas para Negros.

(Fonte: www.secom.unb.br/releases)

quinta-feira, 5 de junho de 2008


PRIMEIRO LOTE DE RESTITUIÇÃO DO IR TERÁ IDOSOS E QUEM DECLAROU ANTES
(Fonte: www.correiobraziliense.com.br)

A Receita Federal do Brasil vai liberar às 8h da próxima segunda-feira a consulta ao primeiro lote de restituições do Imposto de Renda da Pessoa Física 2008 (ano-base 2007). Para saber se terá a restituição liberada, o contribuinte poderá acessar a página da Receita (www.receita.fazenda.gov.br) ou ligar para 146. É preciso informar apenas o CPF (Cadastro de Pessoa Física).
Nesse lote foram liberadas 1.379.175 restituições, totalizando R$ 1,7 bilhão. O lote inclui todos os contribuintes amparados pelo Estatuto do Idoso que não apresentaram pendências nas declarações, além dos contribuintes que entregaram as declarações nos primeiros dias.
Os valores estarão disponíveis para o contribuinte no dia 16. O montante a restituir encontra-se acrescido de 1,88%, correspondente à variação da taxa Selic do mês de maio e de mais 1% referente ao mês de junho.
Quem não informou o número da conta para crédito da restituição deverá se dirigir a uma das agências do Banco do Brasil, ou ligar para qualquer agência do BB. A consulta ao extrato de processamento da declaração poderá ser feita na internet (www.receita.fazenda.gov.br). Neste ano, serão sete lotes, pagos entre junho e dezembro. O prazo de declaração do IR 2008 se encerrou no início de maio. A Receita Federal recebeu 24,2 milhões de declarações. Foram 23,907 milhões pela internet e cerca de 300 mil em formulário.
Quem não declarou dentro do prazo pagará multa mínima de R$ 165,74 e máxima de 20% do imposto devido. A entrega para os atrasados ocorre também no site da Receita --o valor da multa sobe 1% a cada mês. No ano passado, foram recebidas 740 mil declarações atrasadas.

Confira as datas do pagamento de cada lote:

1° Lote: 16 de junho
2° Lote: 15 de julho
3° Lote: 15 de agosto
4° Lote: 15 de setembro
5° Lote: 15 de outubro
6° Lote: 17 de novembro
7° Lote: 15 de dezembro

terça-feira, 3 de junho de 2008


UM BREVE PASSEIO PELA HISTÓRIA (MISSÃO CRULS/PLANALTINA)
(Fonte: www.correioweb.com.br)

Quem acha que a história do Distrito Federal começa em 21 de abril de 1960, engana-se. Em 1892, a expedição Cruls, a mando do presidente Floriano Peixoto, veio ao Planalto Central estudar a área onde deveria ser erguida a capital do país. O grupo de 22 homens, chefiado por Luiz Cruls, passou por Planaltina, que à época chamava-se Mestre D’Armas.
Perto da modernidade de Brasília, Planaltina é o próprio vestígio do passado. Há casarões do século 18 nas ruas estreitas da cidade. Por ali passaram os homens da Missão Cruls, que em 1892, estiveram no Centro-Oeste, estudando a região. À época o local chamava-se Vila Mestre D’Armas por causa de um armeiro que morava lá. Em 1917, o nome da cidade mudou para Planaltina. Quando Brasília foi criada, o município goiano foi incorporado ao Distrito Federal. Na praça Coronel Salviano Monteiro Guimarães está o Museu Histórico e Artístico de Planaltina. O prédio do museu já foi a casa da família Guimarães, influente na cidade e na região. A mobília e os pertences da família estão expostos aos visitantes (resta saber onde!). Entre os objetos, o primeiro piano trazido para Goiás. Na praça São Sebastião Mestre D’Armas está a Igreja de São Sebastião, construída em 1870, em estilo colonial.
Há nove quilômetros de Planaltina, no Morro do Centenário, está fincada a pedra fundamental de construção da Capital da República. O monumento, erguido em 1922, a mando do presidente Epitácio Pessoa, marca o centro geográfico da América do Sul. É composto por 33 pedras de concreto, que representam os 33 primeiros anos da República (de 1889 a 1922). Para inaugurá-lo, no dia 7 de setembro de 1922, o então presidente e a comitiva vieram do Rio de Janeiro para cá em 15 caminhões. Sessenta anos depois, em 1982, o Governo do Distrito Federal decretou o tombamento provisório da Pedra Fundamental.

domingo, 1 de junho de 2008


FESTA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO DE PLANALTINA RECEBE CERCA DE 30 MIL FIÉIS
(Fonte: www.cruzeiro.df.gov.br)

O governador José Roberto Arruda manteve, na manhã do dia 10/05, a tradição de visitar a festa do Divino Espírito Santo de Planaltina. O acontecimento, que já tem tradição centenária, celebra o dia de Pentecostes, sempre comemorado 50 dias após a Páscoa. Durante toda a manhã pelo menos 10 mil fiéis caminharam pelas ruas, rezaram e cantaram. O ponto alto do dia foi o encontro das folias que representam as quatro paróquias da cidade (São Sebastião, São Vicente de Paulo, Nossa Senhora do Calvário e Santa Rita de Cássia) e a que vem do campo, a Folia Rural, em frente à Praça Padre Antônio.
“O que essa festa traz de mais bonito é a devoção do povo. O encontro das bandeiras é muito bonito e é uma demonstração da fé e da emoção coletiva dos fiéis de Planaltina. É muito importante preservar essas tradições e o que eu puder fazer para preservá-las, vou fazer”, garante Arruda. As celebrações começaram logo cedo com o passeio das folias pelas ruas da cidade, parando nas casas dos festeiros, moradores que abriam suas portas para os fiéis e os ofereciam comida e um altar. Em cada parada, o Espírito Santo era exaltado com vivas por todos.
Depois do encontro das bandeiras, os foliões recebem o almoço, que já tem um cardápio tradicional. São servidos gueroba com carne de porco, almôndega, carne de panela, arroz, feijão e salada. “A tradição do encontro das folias começou porque a cidade foi crescendo e ganhando novas paróquias. É uma forma de o povo mostrar sua união e caridade, já que cada um colabora como pode”, explica o administrador de Planaltina, Aylton Gomes.
A festa do divino Espírito Santo sempre começa a ser organizada no Dia de Pentecostes do ano anterior. “Quando a missa de domingo é celebrada, o padre já anuncia os imperadores e foliões de rua para o ano seguinte. E para mim é a realização de um sonho fazer parte disso tudo”, explica, emocionada, Maria Luci, que como imperatriz é responsável, junto com seu marido e o outro casal eleito, por organizar a folia deste ano.
E as comemorações não ficam somente entre os mais velhos. Crianças e jovens são vistos acompanhando as folias e esperando na praça do encontro pela chegada das bandeiras. Um exemplo disso é o grupo do Espaço Musical Antônio Limeira, que leva para festa 37 alunos de escolas públicas tocando instrumentos de sopro e percussão. “Os meninos e meninas têm entre 9 e 18 anos e vêem na festa uma forma de mostrar para a comunidade o que estão aprendendo. Os jovens estão sempre interessados em participar da folia e se interessam mais pela música”, explica Israel Colonna, músico formado pela Universidade de Brasília que dá aulas na rede pública de ensino, em Planaltina.