quinta-feira, 31 de julho de 2008


PLANALTINA SEM PLANEJAMENTO

Já são 149 anos de cidade sem planejamento. Planaltina foi criada em 1859 e cresceu sem ter ordenamento econômico, social e estrutural. O resultado hoje é um centro histórico em decadência। Os casarões do Setor Tradicional estão aos pedaços.
“Parece que os proprietários estão gostando da idéia dos casarões estarem caindo. Porque se o governo não ajudar financeiramente é difícil que essas pessoas tenham poder aquisitivo para investir neles. O problema mais sério é o nosso museu que conta a história do começo de tudo, da fundação de Brasília. Isso é muito grave. Trata-se de um museu tombado pelo patrimônio histórico da humanidade”, diz o Professor de Educação Física Emerson Guimarães.
Não bastasse a falta de investimentos, existe até uma casa em construção em pleno patrimônio cultural, o que é proibido. O descaso deixa os moradores mais antigos saudosos e decepcionados.
“Planaltina não era assim, era uma cidade muito boa, muito pacata. Tinha muita gente boa não tinha ladrão. A gente sai de casa e não tinha problema quando voltávamos. Tinha amizade boa, coisa que não existe mais hoje”, lembra a aposentada Juracy Gomes.
Outro problema de Planaltina é o trânsito. A cidade mais antiga do DF tem vários cruzamentos, mas quase nenhum sinal de trânsito para organizar o fluxo. Muitos moradores usam a bicicleta como meio de transporte e para eles o perigo é ainda maior.
O aposentado Justino Santos colocou até retrovisor para ver melhor os carros. “A gente tem que andar beirando o meio fio. É um pouco perigoso. Nunca aconteceu nada comigo, mas sempre tem ciclista sendo atropelado”, conta.
“Temos que dividir espaço com os carros porque não há um lugar próprio para o ciclista. É perigoso. Algumas vezes, mesmo estando na mão certa, os carros passam tirando fino da gente”, conta o pedreiro Valdivino de Andrade.
O Plano Diretor de Planaltina ainda não foi votado na Câmara Legislativa. E o pedido recente do governo para revisar o texto deve atrasar ainda mais a análise. Se a proposta já tivesse sido aprovada, traria mudanças como criação de ciclovias e calçadões, revitalização do Setor Tradicional e criação de um complexo cultural para shows e eventos.
Planaltina pode não ser a única cidade com mudanças no Plano Diretor. Além de reavaliar o planejamento de outras regiões administrativas, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano também quer reduzir de 29 para sete o número de Planos Diretores do Distrito Federal, uma idéia do governo anterior.
Para que isso seja realizado, será preciso mudar a lei Orgânica, que prevê que cada cidade tenha seu planejamento. A população de Planaltina não aprovou a idéia.
“Planaltina tem mais de 100 anos, não há como fazer uma junção de várias cidades e fazer um só Plano Diretor. A gente fica abandonado dessa forma”, acredita a instrutora de adolescentes, Cristiane de Paula.
A proposta de redução do número de Planos Diretores ainda está sendo estudada pelos técnicos do GDF. Hoje está prevista uma reunião entre o secretário de Desenvolvimento Urbano, Cássio Taniguchi, e o secretário de governo, José Humberto Pires para falar sobre o assunto. O encontro ainda não tem hora marcada.

(Fonte: www.procuretudo.com.br)

domingo, 27 de julho de 2008


CONSTRUINDO VIDAS E SONHOS

A cearense Maria Augusta Erick Menezes estudou fora do Brasil e quando voltou desenvolveu projetos sociais em vários estados do Brasil, mas foi Brasília que ela escolheu para morar e ajudar os mais pobres como podia. Arrecadava mantimentos, ensinava a melhorar a renda e organizava mutirões para fazer tijolos para casas populares. Por isso, ficou conhecida como Maria do Barro.
Há dois anos, Maria do Barro morreu. Mas seu ideal continua vivo numa comunidade em Buritis II, em Planaltina. No local funcionava um dos projetos sociais que ela idealizou. Agora, Idalete Silva, aluna e admiradora de Maria do Barro, faz de tudo para continuar o trabalho na comunidade Barro Vivo..
No local, funciona a oficina de artesanato da comunidade. Donas-de-casa aprendem uma profissão para melhorar a renda. Maria do Barro ensinou a arte do tear para fazer tapetes, quadros, jogos americanos e muitas outras coisas. Com ajuda de profissionais voluntários, elas foram melhorando a técnica e entrando no mercado de trabalho.

(Fonte: www.dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV)

terça-feira, 22 de julho de 2008


INAUGURADA A 1ª AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DE PLANATINA (?)

No dia 14 de setembro, junto ao Governo nas Cidades, foi inaugurada a primeira Agência de Notícias de Planaltina. A linha de trabalho da Agência de Notícias, A Fonte, será noticiar informações pertinentes e de cunho jornalístico para a sociedade, além de servir como fonte de informações para veículos da imprensa Brasileira. O nome foi escolhido devido à objetividade e praticidade locucional. A expressão A Fonte é atribuída, no jornalismo, a um valor de credibilidade de informação, o que caracteriza informação de cunho crível e oficial. Essa é uma forma de mostrar para a grande mídia que Planaltina também tem boas notícias para serem divulgudas fora dos cadernos policiais. A missão da Fonte será divulgar as boas notícias da cidade, pois para divulgar as más já temos muitos veículos. A fonte é um veiculo isento e neutro politicamente, e como bom veículo jornalístico prezamos pela credibilidade (...).

Essa foi a matéria divulgada no site da Administração Regional de Planaltina (www.planaltina.df.gov.br) em 14/09/2007, entretanto, o tal veículo de comunicação cuja missão seria "divulgar as boas notícias da cidade" ainda não chegou às mãos da comunidade planaltinense, maior interessada em saber o que de bom está acontecendo em sua cidade. Se A FONTE está circulando, somente "os tradicionais" estão recebendo.
Seria esse mais um daqueles projetos que não saem do papel ou seria um dos que somente recebem (dos cofres públicos) o "papel-moeda" oriundo dos nossos impostos e cujo destino é desconhecido?
Caso essa FONTE seja acessível somente "via internet", desculpem-me os responsáveis pelo periódico, a idéia não foi das melhores, pois nem todos os moradores de Planaltina têm acesso à rede mundial de computadores. Aliás, a maioria não tem sequer acesso às necessidades vitais, tais como SAÚDE, SEGURANÇA e EDUCAÇÃO, elementos necessários e indispensáveis para se ter uma vida digna.

segunda-feira, 14 de julho de 2008


UNB: PLANALTINA APRESENTA RÁDIO COMUNITÁRIA
(Fonte: UnB)

A comunicação, que tem o poder de unir e capacitar indivíduos para fiscalização das ações na sociedade, levou alunos de sete escolas de Planaltina a desenvolverem o projeto Rádio Diversidade, que foi conhecido de perto no último sábado, 12 de julho, no campus da UnB em Planaltina, na 1ª Mostra Planaltina. O encontro começou às 16h e contou com apresentações culturais e lançamento do filme Planaltina Organizada.
O curta de 20 minutos mostra entrevistas de lideranças comunitárias, feitas por membros Projeto Comunicação Comunitária, uma parceria entre Faculdade de Comunicação (FAC) da UnB, Rádio Utopia FM (98,1 MHz) e a Faculdade UnB Planaltina.
A Rádio Diversidade promove o encontro entre universitários e alunos de escolas de Planaltina que produzem áudio e vídeo como instrumento de educação e de estímulo à diversidade cultural. Conheça o projeto no www.unb.br/fac/comcom.

quinta-feira, 3 de julho de 2008


PLANALTINA: 149 ANOS
(Fonte: www.rollemberg.com.br/noticias)

A cidade de Planaltina estará em festa durante todo o mês de agosto. São as comemorações pelos 149 anos de fundação da cidade. A programação de aniversário é extensa. Inclui espetáculos, exposições, torneios esportivos, oficinas de qualificação, teatro, poesia e encontros religiosos. O ponto alto, no entanto, será o desfile cívico com participação das escolas da cidade.
A fundação de Planaltina ocorreu no dia 19 de agosto de 1859. A cidade conhecida como Mestre D'Armas, só recebeu o nome atual em 1917. O marco na história de Planaltina, porém, deve-se à Missão Cruls. Em 1892, a comissão formada por geólogos, médicos, botânicos e astrônomos escolheu a região onde está Planaltina como território ideal para interiorizar a capital do país.
Mais de 70 anos depois, quando enfim a capital foi transferida para o Planalto Central, a delimitação do novo Distrito Federal acabou por dividir a cidade de Planaltina ao meio. Daí a existência atual de duas Planaltinas, a que virou cidade satélite do Distrito Federal e a Planaltina de Goiás, também conhecida como Brasilinha.
Para recuperar a perda da identidade cultural que atingiu Planaltina com o passar dos anos, antigos moradores iniciaram uma campanha para retomada das tradições da cidade, culminados com a criação do Museu Histórico e Artístico de Planaltina em 1974, situado na casa mais antiga de Planaltina, supostamente doada por seus antigos moradores, o casal Maria América Guimarães e Francisco Mundim Guimarães.