sexta-feira, 29 de agosto de 2008


GERENTE DA CAIXA ECONÔMICA EM PLANALTINA E DEZ EMPRESAS TERÃO QUE DEVOLVER R$ 2,3 MILHÕES
(Mariana Branco - Correio Braziliense)

O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou nesta semana o ex-gerente da agência da Caixa Econômica Federal (CEF) de Planaltina do Distrito Federal, Raimundo Bezerra Oliveira, e mais dez empresas correntistas da unidade bancária - registradas em Goiás e no Distrito Federal - a devolverem R$ 2,3 milhões à Caixa. Após investigação solicitada pela CEF ao TCU, o órgão apurou que, entre 1994 e 1996, Bezerra favoreceu as empresas citadas no processo, concedendo empréstimos que não foram pagos e dando baixa em cheques sem fundo. Para que as irregularidades não fossem notadas, o ex-gerente, que se beneficiava do dinheiro das transações irregulares, mascarava a contabilidade. O valor é corrigido monetariamente: na época do desfalque, equivalia a R$ 382.449,35.
Além de condenado a ressarcir a CEF dos prejuízos em conjunto com as empresas, Raimundo foi multado, sozinho, em R$ 90 mil pelo TCU. Ele e os estabelecimentos comerciais têm prazo de 15 dias para recorrer da decisão. Caso não o façam ou não apresentem defesa satisfatória, o processo segue para a Advocacia Geral da União, que dá início à execução da dívida e toma as providências para a cobrança. Os envolvidos também podem responder criminalmente: o TCU enviou cópia da documentação do caso à Procuradoria da República no DF, que pode oferecer denúncia à Justiça.

Execução lenta
O dinheiro desviado da CEF e a multa aplicada pelo TCU ao ex-gerente, no entanto, podem demorar ou nunca chegar a ser pagos. Segundo Carlos Antônio Soares de Araújo, diretor da 2ª Secretaria de Controle Externo do órgão e que esteve à frente das investigações do caso, os processos de execução na AGU costumam ser demorados. "No TCU já demorou a sair a condenação, pois começamos as apurações em 2002. Lá (na AGU) é como se começasse tudo de novo. Dá margem a outra temporada judicial. Até que tudo termine, a empresa condenada pode ser desconstituída, por exemplo", explica.
No próprio caso do ex-gerente e das empresas condenadas, o Tribunal de Contas não conseguiu localizar quatro das dez denunciadas, porque já não existiam. A Drogaria Tendy Tudo Ltda.; a Alexon Luiz Félix Santos Ltda.; a Informacon Informática e Contabilidade Limitada; a Supermercado Linhares Ltda.; a Jorge Raniele Zansavio Ltda. e a Biracont Contabilidade Ltda. constituíram advogados e se pronunciaram durante o processo. Já a Akaoni Construtora e Incorporadora Ltda; a Rezeq Calçados Ltda.; a Premoenge Ltda. e a Saraiva e Matias Ltda. jamais puderam ser contactadas. "A AGU faz o possível para localizar e cobrar, mas, se não conseguir, o nome dos réus entra para a Dívida Ativa", explica Antônio de Araújo.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008


PLANALTINA,149 ANOS
(Por Rosana Oliveira)

A mais antiga cidade do DF completou (em 19 de aogsto) 149 anos. Um século mais antiga que a capital federal.
Pela região de Planaltina passaram bandeirantes, tropeiros, a estrada Real do Planalto, o caminho para o desenvolvimento.
Planaltina é berço de duas importantes bacias hidrográficas do Brasil: do rio Tocantins e rio Paraná. As “águas emendadas” formam um singular fenômeno de dispersão de águas bem no meio do cerrado. A partir de um mesmo ponto, as águas do Córrego Vereda Grande, deslizando suas águas cristalinas para o norte, encontram o Rio Maranhão que vai alimentar o caudaloso Rio Tocantins. Para o sul, o Córrego Brejinho engrossa o Córrego Fumal, deste para o Rio São Bartolomeu, depois Corumbá, desaguando no Paranaíba e formando então o Rio Paraná.
A tradição conta que o primeiro nome do povoado, Mestre D’Armas, deveu-se a um mestre armeiro que se estabeleceu na região. Caminho de tropeiros que seguiam pela “Picada da Bahia”, a região começou a atrair muita gente. Foi assim com José Gomes Rabelo, que se tornou proprietário da Fazenda de mesmo nome e é apontado como fundador da cidade.
O povoado passa a ser distrito de Luziânia em 1834 com o nome de São Sebastião de Mestre d’Armas. No dia 19 de agosto de 1859, por meio da Lei Provincial nº 03 é criado em definitivo o Distrito de São Sebastião de Mestre d’Armas, já incorporado ao município de Formosa–GO. Mais um decreto, esse de 19 de março de 1891, eleva o distrito a município. Em 1910 a cidade teria seu nome mudado para Altamir, e em 14 de julho de 1917 foi renomeado em definitivo, chamando-se Planaltina.
A Missão Cruls, encarregada de levantar as informações para a mudança da capital, chega em Planaltina. Seus membros se hospedam onde hoje é o Museu Histórico e artístico de Planaltina. A área definida pelo chamado “Polígono Cruls” engloba áreas do então município de Goiás. Planaltina passa a sonhar com a possibilidade de abrigar a nova capital. O sonho seria desfeito com a escolha do “Sítio Castanho”, local onde hoje se localiza o Plano Piloto. Planaltina perdeu a sua autonomia, passando a ser uma região administrativa do Distrito Federal.

A busca da modernidade, com um pé na tradição
Planaltina tem uma população estimada em mais de 200 mil habitantes. Além dos descendentes das tradicionais famílias goianas que aqui estavam, a cidade recebeu um grande número de candangos, gente que veio buscar aqui uma nova oportunidade. A cidade tem uma grande área rural. Tem a maior produção de pimentão do país e uma importante produção de grãos. A produção de leite e derivados também é expressiva. Mas ao mesmo tempo sofre com inúmeros problemas, como infra-instrutora e transportes.
Depois da construção de Brasília e o aumento da população local, foram feitas algumas tentativas de organização do espaço urbano de Planaltina. Em 1966 foi elaborado um Plano Diretor com objetivo de criar novos espaços institucionais e ao mesmo tempo preservar os espaços antigos e as tradições culturais da cidade. A Vila Burtis (Setor Residencial Leste) surge em 1971 para abrigar moradores da antiga Vila Tenório, no Núcleo Bandeirante. O fato desagradou alguns dos moradores mais antigos. Então foi previsto um “cordão de isolamento” constituído pelos prédios instrucionais , onde estão Hospital, a Rodoviária, o Estádio Adonir Guimarães, o Fórum e a Administração Regional. Ainda em 1969 surge o Vale do Amanhecer, fundado pela médium Neiva Chaves Zelaya, a tia Neiva.
As décadas de oitenta e noventa foram marcadas pelo aumento das ocupações irregulares. Nesta época surgem o Arapoangas, Mestre d’Armas (Estâncias I a V, Estância Planaltina,) e Aprodarmas. Na mesma época surge o Jardim Roriz, este um assentamento urbano organizado pelo GDF.
Em 149 anos, Planaltina passou de município autônomo a região administrativa do Distrito Federal, de possibilidade de abrigar em seu território centenário a nova capital da república a RA 6, muitas vezes considerada mais distante do que as outras. Em 149 anos a cidade viu muitas de suas tradições arrefecerem e ressurgirem com toda a força, como a Festa do Divino. Viu o surgimento de novos setores, três faculdades particulares e o campus da UnB. Viu, e ainda vê, seu casario histórico sendo vencido pelo tempo, ao mesmo tempo casas modernas ocupam o lugar. Assim Planaltina segue firmando sua identidade. Como o curioso fenômeno que dá nome à unidade de conservação “Águas Emendadas” a cidade caminha em duas direções: em busca da modernidade, mas com um pé na tradição.

(Fonte: www.classificaodf.com.br)

quinta-feira, 21 de agosto de 2008


MUSEU ITINERANTE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA CHEGA A PLANALTINA

A população de Planaltina, cidade-satélite de Brasília tem, até sábado (23), a oportunidade de participar das atividades do programa do Museu Itinerante de Ciência e Tecnologia (Promusit), que é uma iniciativa da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). O projeto vai passar por quatro cidades do Distrito Federal (DF) até 6 de setembro.
O Promusit é um projeto científico montado em um caminhão que percorre todo o País. Até chegar ao DF, o veículo rodou aproximadamente 2.100 quilômetros. Depois de descarregado, se torna um espaço semelhante a um auditório, equipado com sistemas de comunicação via satélite, internet, multimídia, para palestras, conferências e demonstrações.
O Museu Itinerante tem um trabalho interativo, no qual os participantes aprendem de maneira divertida as várias etapas do processo científico. Para isso, são utilizados equipamentos como planetário inflável, giroscópio humano, canhão de ar, relógio de Sol, harpa laser e uma pequena estação de tratamento de água.
O secretário de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social (Secis) do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Joe Valle, explica que nessa atividade são apresentados mais de 80 experimentos científicos, além de kits pedagógicos, todos transportados de cidade em cidade. “Quero convidar a população para levar seus filhos e participar das atividades”, ressaltou.
A primeira cidade satélite atendida pelo Promusit, foi o Gama. Agora é a vez de Planaltina, que comemora 149 anos hoje. Além do secretario Joe Valle, participaram da solenidade, o administrador de Planaltina, Aylton Gomes , e o deputado Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), A entrada para o Promusit é gratuita.

(Fonte: www.agenciact.mct.gov.br/index)

terça-feira, 19 de agosto de 2008


UMA OUTRA HISTÓRIA
(Depoimento autorizado por seu José de Faria, em 17 de outubro de 2006, e registrado por Ana Cristina, aluna de Pedagogia da UnB)
Foto: Moisés Youssef

Planaltina, menina brejeira que a todos encantam com a sua sutileza e o seu jeito acolhedor, fazendo de uma gente castigada cidadãos conscientes e apaixonados por ela.
Seu José Faria, 80 anos de idade e morador da cidade há quarenta, nos relata emocionado porque optou vir morar aqui em Planaltina, e que a sua finalidade era oferecer uma melhor educação para os seus filhos, dos quais 02 são formados.
Recém chegado da guerra, em maio de 1945, a primeira viagem que fez foi de Unaí para Planaltina, desbravando o cerrado brasileiro em cima de um cavalo por vinte dias até chegar aqui no coração do Brasil.
Por todos os lados em que olhasse só avistava mato. As noites sempre muito escuras, porém, chacoalhadas de estrelas, quebrando, em breve instantes, a frieza do lugar.
Vidinha boa, uma cidade miudinha, tranqüila e bem familiar a todos os moradores.
Na cidade havia barracos de palhas cobertas por folhas de bambu e também casas de adobe. O hospital mais próximo ficava em Formosa- GO, mas já existia a SANDU e a saúde era melhor.
Só havia distribuição de energia elétrica em Planaltina velha (lugar sede do arraial, do qual originou a cidade), mas a água era fornecida pela rede pública. Existia também a igreja São Sebastião e a igreja da Vila Vicentina, e nos dias de Domingo a população se reunia para assistir às missas e participar das quermesses. As mulheres, como era costume da época, trajavam longos vestidos ou saias compridas e os homens, ternos escuros, chapéus e sapatos sempre encerados.
Foi aqui que, pela primeira vez, conheceu um cabeludo, coisa esquisita!
Havia apenas seis carros particulares pertencentes à família dos Guimarães(a família mais tradicional da região) e o transporte público vinha de Formosa GO, o qual fazia parada obrigatória para ver se o Doutor Hozana Monteiro Guimarães estava precisando de alguma coisa.
Os lotes eram baratinhos e desvalorizados e ninguém acreditava que Planaltina um dia teria tamanha proporção.
A vantagem de se morar aqui é que podiam dormir de portas abertas, mas foi um período marcado por inúmeras dificuldades.
Em 1966, a educação ia até a 8º série, e somente havia o Centrão (onde funcionava a escola Normal), o Centrinho (que oferecia o ensino ginasial), a Escola Classe 02 (ensino primário) e a Escola Paroquial, que não se sabe com precisão se era dirigida por padres ou pela Fundação Educacional, hoje Secretária de Estado de Educação.
Seu José, era semi analfabeto, aprendeu a ler em revistas em quadrinhos e revistinhas de bangue- bangue e sua mulher alfabetizou-se no MOBRAL( Movimento Brasileiro de Alfabetização). A filha dele também participou do MOBRAL como estagiária e, depois de formada, como professora.
Hoje, o seu José reside no setor sul de Planaltina e zela de uma pequena fração de terra no Bairro de Fátima, em uma área semi rural da cidade.
Com seu jeitinho maroto, sorriso largo e de chapéu de palha, é um doce exemplo de que nesta cidade o rústico e o contemporâneo pode viver lado a lado, de mãos dadas, em busca da modernidade, mas preservando as raízes que fazem esta população ser assim tão singular!

(Fonte:www.forumeja.org.br/df)

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Fotos: Ronaldo Barroso e Sandro Alex Dias
PLANALTINA RUMO AOS 150 ANOS
(por Emanuelle Coelho)

A cidade de Planaltina estará em festa durante todo o mês de agosto. São as comemorações pelos 149 anos de fundação da cidade.
A programação de aniversário é extensa. Inclui espetáculos, exposições (no Parque de Eventos de Planaltina), Grande Roda de Capoeira com todos os grupos da cidade, Basquete de cadeirantes, desfile cívico, atividades esportivas, campeonato de truco, shows, festival universitário, o baile da cidade (a ser realizado no dia 23 de agosto) e, como não poderia faltar, o bolo de aniversário de 149 metros.
A expectativa dos organizadores é a de superar o sucesso das outras festas. “Estamos preparando uma festa inesquecível, onde será a oportunidade de celebrar o aniversário de 149 anos da nossa cidade”, afirmou Aylton Gomes , administrador regional de Planaltina.
Para o administrador, falar da cidade é falar de Brasília, pois foi onde tudo começou. "É uma cidade esperançosa, um povo que nunca desistiu e hoje estamos na etapa da evolução e do crescimento da cidade. Nunca se investiu tanto como agora em Planaltina. Serão R$ 140 milhões de recursos para a melhoria da cidade. Com certeza, Planaltina tem muito o que comemorar nesse aniversário".

(Fonte: www.brasiliagora.com.br)



UM POUCO DA SUA HISTÓRIA
Foi em busca do ouro que, no final do século XVIII, bandeirantes paulistas pisaram pela primeira vez no lugar que daria origem à cidade de Planaltina.
O primeiro nome dado à comarca, arraial Mestre D’Armas, é uma referência a um habilidoso ferreiro que vivia na região por volta de 1790. O lugar inicialmente pertencia à Vila de Santa Luzia, hoje Luziânia (GO). Pouco tempo depois, em 1837, o território passa a fazer parte de Vila Formosa de Imperatriz(Frmosa-GO)
Em19 de agosto de1859, foi elevado à categoria de Distrito, em data que se comemora oficialmente o aniversário de Planaltina.
Em 1891, Mestre D’Armas separa-se de Formosa e é transformado em uma vila. U m ano depois começam a ser instalados os primeiros estabelecimentos públicos, Neste mesmo ano, o presidente Floriano Peixoto estabelece a Comissão Exploradora do Planalto Central, liderada pelo geógrafo Luiz Cruls. O objetivo era demarcar a área
em que seria implantada a capital do Brasil no interior do país.
Em1910 foi rebatizado com o nome Altamir, que significa boa miragem. O nome
Planaltina só apareceu sete anos depois, em referência ao planalto onde se encontrava.
No dia 7 de setembro de1922 é assentada a Pedra Fundamental, demarcando o lugar para implantação da nova Capital brasileira. Mais de cinco décadas depois, a cidade estava integrada ao projeto de ocupação do interior.

(Fonte: Correio Braziliense, Brasília, domingo, 23 de janeiro de 2005)

terça-feira, 12 de agosto de 2008


ASSIM COMO SANTA MARIA, PLANALTINA E CEILÂNDIA TAMBÉM QUEREM BONS NÚMEROS
(por Débora Teixeira)

Após a divulgação de que o índice de homicídios em Santa Maria foi zerado, a Tribuna do Brasil, com base na estatística divulgada pela Secretaria de Segurança Pública, foi conferir de perto nas cidades mais violentas do DF – Ceilândia e Planaltina, respectivamente – se os registros de assassinatos também estavam diminuindo. A reportagem checou as delegacias que atendem as duas regiões e constatou uma boa notícia para a cidade: os homicídios estão em queda no Distrito Federal.
Apesar de algumas cidades continuarem sendo consideradas perigosas pela própria polícia, os delegados responsáveis pelas DPs em Ceilândia e Planaltina afirmam que estão trabalhando para que os números continuem caindo. Nas duas cidades, o trabalho foi intensificado para que todos os casos sejam solucionados com flagrantes. Segundo os delegados ouvidos pela reportagem, essa é a forma mais eficaz de reduzir as ocorrências.
O fato de o delegado da 33ª DP, João Carlos Lóssio, ter conseguido zerar os índices de homicídios em Santa Maria, levou as outras regiões do DF a correrem atrás do prejuízo e conquistarem estatísticas iguais. Uma concorrência sadia e que só trará ganhos à população.
O delegado da 16ª DP de Planaltina, Marcos Antônio Oliveira, afirmou que durante os dois últimos meses não houve assassinatos na região atendida pela delegacia. "O resultado é fruto de muito trabalho e dedicação da polícia", ressaltou. A equipe da 16ª DP tem trabalhado com foco no tráfico de drogas. Oliveira acredita que os traficantes sejam os principais causadores de crimes no local. "Nos últimos dias prendemos oito pessoas envolvidas com venda de entorpecentes", informou.
Segundo Marcos, o número de ocorrências tem diminuído na delegacia. Há 45 dias não acontecem casos com vítima fatal e os casos de roubos também estão caindo. "Todos os dias cumprimos mandatos de prisão, para mantermos os criminosos na cadeia. Assim, a população terá mais tranqüilidade", contou.

Ceilândia
Embora o delegado da 19ª DP, em Ceilândia, Raimundo Vanderly Alves de Melo, ainda não possa comemorar um baixo índice de homicídios na região atendida pela sua delegacia, já se percebe uma ponta de satisfação com a queda de ocorrências registradas. Ele defende a idéia de que a cidade tem um número populacional maior e que a baixa renda dos moradores dificulta a redução dos homicídios. "Foram cinco mortes em junho e estamos na metade deste mês, com apenas três casos. É um número que está dentro do nosso percentual", alertou.
Segundo Vanderly, desde março desse ano, o trabalho para reduzir os homicídios foi intensificado. Assim como na delegacia de Santa Maria, o delegado trabalha com a intenção de efetuar o máximo de prisões em flagrante possíveis. "Nos três casos de mortes deste mês, os acusados estão presos, prova de que o trabalho vem dando certo."
Apesar de os delegados constatarem essa redução, a estatística dos primeiros meses divulgada pela Secretaria de Segurança Pública traz números superiores de assassinatos em 2008 do que os registrados no mesmo período em 2007. Em Ceilândia foram totalizadas 43 mortes de janeiro a abril desse ano, contra 36 no ano passado. Em Planaltina, nesse mesmo período, foram 14 mortes no ano anterior contra 24 em 2008. E até Santa Maria, que agora apresenta zero de homicídios, tinha o número mais alto que do ano passado: de janeiro a abril de 2007 foram 17 mortes e no mesmo período desse ano, 21 homicídios.

(Fonte: www.sinpodf.org.br)

terça-feira, 5 de agosto de 2008


ARAPOANGA GANHA MAIS UMA ESCOLA
(por Natália Chaves)

Com capacidade para atender cerca de 700 alunos, a Escola Classe Condomínio Arapoanga, em Planaltina, foi inaugurada nesta segunda-feira (04/08) pelo governador José Roberto Arruda. Ainda em Planaltina, o governador visitou o Centro de Ensino Fundamental do Arapoanga, onde deu início ao projeto Educação e Inclusão Digital, que atenderá 880 alunos.
A Escola Classe Condomínio Arapoanga custou R$ 2,6 milhões e conta com 14 salas de aulas, quadra de esportes e parque infantil, além de biblioteca e salas de leitura e de vídeo. Com quase 800 metros quadrados, possui ainda adaptações para portadores de necessidades especiais, como rampas, corrimão, sinalização em Braille, sanitários e balcão de atendimento. O novo centro de ensino conta também com uma ampla área construída no subsolo, que funcionará como um salão de múltiplas funções. O espaço será palco de atividades culturais, esportivas e pedagógicas.
O senador Cristovam Buarque também esteve na inauguração e destacou que o governo que investe em escolas ajuda a melhorar o futuro do país. "Brasília com certeza será um exemplo em educação para todo o Brasil", disse o senador.
A inauguração da Escola Classe Condomínio Arapoanga é a primeira de uma série de seis unidades que serão entregues à comunidade neste mês de agosto. Os estabelecimentos de ensino, cinco novos e um totalmente reformado, atenderão a aproximadamente seis mil alunos e são resultado do investimento de R$ 13,7 milhões. "As crianças que moram na região não precisarão mais se deslocar de ônibus para estudar", ressaltou Arruda.
Moradora do Arapoanga há nove anos, a dona de casa Marcia da Silva Souza, 30 anos, ficou muito feliz com a nova escola. "Meus dois filhos pegavam ônibus todos os dias para ir à aula Agora estão estudando perto de casa", comemorou
Durante visita ao Arapoanga, Arruda também autorizou a construção da terceira escola da região. "Mais de duas mil crianças ainda precisam sair daqui todos os dias para estudar. Queremos que todos possam freqüentar uma escola perto de casa", afirmou o governador. Moradora do bairro há 10 anos, Maria da Conceição Silva, 36 anos, cedeu um terreno para a construção do novo centro de ensino. "O espaço está inutilizado e nada melhor do que ser usado para a educação", disse ela.
"Até hoje havia no Arapoanga somente um centro de ensino que atendia alunos da 2ª a 7ª séries. A partir de agora, a comunidade contará com mais uma escola para atender alunos da educação infantil até a 8ª série, ou seja, todo o ensino fundamental", disse o secretário de Educação, José Luiz Valente.

Projeto Educação e Inclusão Digital
O projeto Educação e Inclusão Digital, iniciado hoje no Centro de Ensino Fundamental do Arapoanga, prevê o atendimento de alunos de 4ª a 7ª séries, inclusive turmas de aceleração escolar. O trabalho é fruto da parceria com a ONG Missão Criança, que doou uma unidade móvel de informática com 12 computadores. O projeto criado por Cristovam Buarque tem como objetivo promover a inclusão digital para crianças de família de baixa renda. "O computador é uma grande ferramenta para alfabetização de jovens e adultos. Por isso trouxemos o projeto para esta escola", explicou Cristovam.
O centro de ensino do Arapoanga tem 1.700 alunos matriculados, sendo 250 no período noturno e o restante dividido entre os turnos da manhã e da tarde. Desenvolve diversos programas educacionais, entre eles o de Educação Integral, que atende 220 estudantes de 5ª série, e aceleração escolar.

(Fonte: www.cristovam.org.br)