quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

E AÍ, DOUTOR?...



por Joésio Menezes

            Está cada vez mais difícil cuidar da saúde. Procurar os hospitais públicos ou as clínicas particulares dá na mesma, ou seja, descaso para com as nossas vidas e um péssimo atendimento por parte de quem nos recebe.
            Em 07 de dezembro próximo passado procurei uma clínica particular em Planaltina-DF, o Centro Clínico CDC. Por telefone, a atendente me disse que não precisaria marcar consulta. Disse-me ela, ainda, que o atendimento era realizado por ordem de chegada e que o médico começaria a atender a partir das 14 horas. Cheguei à clínica às 13h40 e já havia 04 pessoas aguardando para se consultarem com o mesmo especialista que eu. Exatamente duas horas depois de mim o médico chegou. Às 16h30 fui atendido. Em mais ou menos 15 minutos de conversa com médico, ele solicitou-me um tal de “urofluxograma”. A partir daí começamos (minha esposa e eu) uma outra peregrinação: encontrar um lugar que fizesse o tal exame. Pela internet, minha esposa encontrou somente duas clínicas que faziam o exame que me fora pedido. Fui à que ficava mais próximo da minha casa (cerca de 40 km de distância).
            Exame feito, retornei ao Centro Clínico CDC na sexta feira, dia 21/12, para mostrar o resultado ao médico que me atendera 14 dias antes. Lá chegando, fui informado que o “doutor” não estaria atendendo naquele dia. Disse-me a moça que ele pediu que seus pacientes retornassem quarta-feira, dia 26, a partir das 9 horas da manhã.
            Às 9 horas e 15 minutos do dia 26/12 eu já me encontrava no interior da clínica aguardando o médico, que às 11 horas ainda não havia chegado. Àquela altura os pacientes estavam impacientes, principalmente eu. Resolvi, então, perguntar à atendente a que horas o doutor iria nos atender, e ela disse que o médico já estava a caminho. Pediu-nos a moça que tivéssemos um pouco mais de paciência, o que provocou em mim indignação pelo desrespeito para com todos que, “pacientemente”, aguardavam pelo médico há quase 4 horas (alguns pacientes chegaram antes das 8). Ironizei perguntando se ele estaria vindo no lombo de uma tartaruga. Perguntei, ainda, se não havia outro médico que pudesse nos atender. Quando a moça - já sem graça por causa das tantas desculpas esfarrapadas que era obrigada a nos dar – se preparava para responder-me, um senhor de nome JULIANO FALCÃO interveio e disse à jovem: “já que ele está insatisfeito, devolva-lhe o dinheiro e mande-o se retirar daqui”. Disse isso e, covardemente, retirou-se do local antes que eu desse uma resposta à altura da sua grosseria e da sua falta de compromisso para com todos que ali aguardavam a chegada do médico, o que aconteceu somente às 11 horas e cinquenta minutos.
            Enquanto aguardávamos ser atendidos, desabafávamos uns com os outros acerca da insensibilidade e da deseducação daquele senhor (se é que ele algum dia teve educação!). Elogiávamos a excelente estrutura física da clínica, porém, criticávamos o descaso e a falta de profissionalismo daquela instituição. Foi aí que fiquei sabendo o nome daquele indivíduo que sugeriu a devolução do meu dinheiro e a minha saída do local, e que ele era o proprietário do Centro Clínico CDC. Surpreso, indaguei o que aquele sujeito estaria fazendo ali, pois lidar com pessoas requer um mínimo de “jogo de cintura”, coisa que ele jamais saberá do que se trata. Comentei, inclusive, que os Veterinários têm mais carinho e atenção com os seus pacientes que aquele senhor, que insiste em lidar com gente.
Ao meio dia e meia fui, finalmente, atendido.
        Exatamente às 12h45 o médico me liberou, e quando eu descia as escadas QUE davam para a recepção, deparei-me com uma senhora que, indignadíssima, reclamava a uma atendente que seu marido, cego, chegara ali às 7 e meia da manhã para o biopsia e até aquela hora ninguém o havia atendido.
           É!... pelo visto, o compromisso profissional daquele senhor que sugeriu a devolução do meu dinheiro está, paradoxalmente, relacionado tão somente aos cifrões.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

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QUE DEUS NOS CONCEDA O MELHOR NATAL DE TODOS OS TEMPOS

sábado, 8 de dezembro de 2012

VII ENCONTRO ARTÍSTICO E CULTURAL DA ACADEMIA PLANALTINENSE DE LETRAS (APL)



            Já passava das 20 horas quando o mestre de cerimônia deu início ao VII ENCONTRO ARTÍSTICO-CULTURAL da Academia Planaltinense de Letras (APL), realizado ontem, sexta-feira (07/12), no Salão de Festas do Casarão Hotel.
            Pouco mais de vinte convidados estiveram presentes ao evento, mas como sempre diz o poeta Vivaldo Bernardes de Almeida (patrono da Cadeira 34 da APL), “o que importa não é a quantidade de pessoas na plateia, mas sim a qualidade do público presente ao evento”. E pensando nisso, os poetas Adenir de Oliveira, Elton Queiroz, Joésio Menezes, Kora Lopes, Luis Felipe Vitelli, Mário Castro, Wilson de Jesus e Xiko Mendes, inspirados, “mandaram bem” na declamação de poesias, o que provocou alguns suspiros saudosos e apaixonados entre os presentes. O poeta formosense Vanilson Reis (titular da cadeira 12 da APL) também esteve lá, porém, por motivos de saúde, não participou das declamações.
            E como já é tradição nos saraus realizados pela APL, a música também fez parte da programação, que contou com Marcos Alagoas (voz e violão), Gersinho (violão) e Cristiano (cajón) - abrindo o primeiro bloco de músicas – e Nenzinho (voz e violão), que contou com a participação especial de Cristiano (voz e cajón) para encerrar, com “chave de ouro”, o VII ENCONTRO ARTÍSTICO E CULTURAL da Academia Planaltinense de Lestras.
            Apesar dos imprevistos e dos improvisos de última hora, aos organizadores ficou a sensação de “dever cumprido”. Já ao seleto grupo de espectadores ficou o desejo de outros saraus regados a música e poesia.




 







Em nome da Academia Planaltinense de Letras (APL), agradeço a valiosa colaboração dos amigos GERALDO RAMIERE, LUÍS FELIPE VITELLI e CRISTIANO, sem os quais seria quase impossível a realização do evento.