quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

CHOQUE ANTIGASTOS

"No primeiro ato de sua gestão, José Roberto Arruda exonerou todos os ocupantes de cargos comissionados e de confiança do GDF. Apenas metade desses postos ganhará substitutos, que devem ser nomeados até abril. 'As pessoas boas ficam', prometeu, dando mostras de que parte dos dispensados será recontratada. Para conter o déficit de R$ 35 milhões, a ordem é reduzir gastos das secretarias em um terço e fechar o cofre para investimentos até julho. Em reunião com secretários e principais assessores, Arruda reforçou ainda o discurso de que algumas decisões são impopulares, mas necessárias para iniciar uma agenda positiva. Também pediu agilidade na execução de ações como instalação de postos policiais e de saúde que funcionem 24 horas, além de determinar o descredenciamento do Instituto Candango de Solidariedade (ICS) e a extinção da Codeplan."(Correio Braziliense, quarta-feira, 03/01/2007)

Entra governo, sai governo, e as medidas quase sempre são as mesmas: extinções, exonerações, recontratações... tudo isso com a finalidade de reduzir gastos, mas o que se vê não é bem isso. A dívida que o governo contrai nessa tentativa de "redução de gastos" termina sendo paga pelos cidadãos, aqueles mesmos que, quando precisam de um atendimento médico, são mal-atendidos nos hospitais; os mesmos que vêem seus filhos sem uma Educação de boa qualidade; os mesmos que usufruem de transporte coletivo sucateado e com a maior tarifa do país.

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