Pontos Turísticos

MUSEU HISTÓRICO E ARTÍSTICO DE PLANALTINA
Tendo como finalidade retratar as artes e tradições populares, e o desenvolvimento da região através dos tempos, promovendo intercâmbios culturais, educativos e artísticos, preservando as tradições das famílias de Planaltina, foi criado o Museu Histórico e Artístico de Planaltina, pelo decreto nº 2.452 de 29 de novembro de 1973, e inaugurado em 22 de abril de 1974, após ser efetuada a transação de desapropriação amigável dos proprietários da residência, Sr. Francisco Mundim Guimarães, prefeito várias vezes da cidade, e sua esposa Professora Maria América Guimarães.
O casarão situado no Setor Tradicional da cidade,foi construído no final do século XIX, sendo estilo colonial, dentro da arquitetura portuguesa. Por se tratar de um local que foi palco de vários acontecimentos importantes para a região, como hospedagem de pessoas ilustres, e de comissões que fizeram estudos para transferência da capital, a casa por si só já é histórica.
No Museu, contém histórias e fotografias da época dos primórdios da cidade, fotos e roteiros da Missão Cruls, móveis estilo colonial, e vários utensílios domésticos, duas bibliotecas públicas, e um piano alemão que chegou naquele casarão, para a família Guimarães em 1926.
O Casarão foi tombado como patrimônio público pelo decreto nº 6.939 de 19 de agosto de 1972.


MORRO DA CAPELINHA
O Morro da Capelinha localizado a 04 km de Planaltina-DF, é palco na sexta-feira santa, de uma das maiores apresentações teatrais ao ar livre do País, a Paixão e morte de Cristo.
Hoje são 1.200 atores, transformando-se em personagens bíblicos da história do Cristianismo.O cenário foi montado cuidadosamente para viverem o espetáculo emocionante da Via-Crucis, que percorre quinze estações do calvário de Jesus Cristo, acompanhado por uma multidão de aproximadamente 100.00 pessoas vindas de todas as partes do Brasil e até do exterior.O final do espetáculo culmina com a crucificação e ressurreição de cristo.
Tudo começou com o Padre Aleixo Surgin, em 1974 quando era pároco na igreja de São Sebastião. Criou-se o grupo Via Sacra ao Vivo de Planaltina, com o objetivo de representar a Paixão de Cristo. O Morro da Capelinha devido a sua proximidade de Planaltina e sua beleza natural foi escolhido para a realização da apresentação da Via Crucis de Jesus.
No Morro da Capelinha também é realizada a festa de Nossa Senhora de Fátima, no dia 13 de Maio de cada ano, foi iniciada pelaSr. Olívia de Campos Guimarães, e a família Guimarães propaga até hoje a devoção, escolhendo uma pessoa da família para que realize a festa.
Pela lei 2.486 de 23 de novembro de 1999, o Deputado Daniel Marques, criou o espaço cultural Morro da Capelinha, localizado na Fazenda Mestre D’armas, Região Administrativa de Planaltina.


IGREJINHA DE SÃO SEBASTIÃO
A Igrejinha de São Sebastião é um exemplar perfeito da arquitetura do fim do século, a capela foi construída em adobe e taipa, e sua construção definitiva ocorreu em 1870, é um exemplar perfeito da arquitetura do século XVII, o corpo da capela é formado pela capela-mor, salas laterais e pela nave. Não existem paredes secionando o espaço entre a capela e salas, mas sim dois pilares de madeira de cada lado. A Igrejinha consta com uma porta principal e duas laterais, piso de tijolinhos, guarda-corpo e balaústres recortados. Possuem também três imagens de gesso uma de cristo, outra da virgem Maria, uma de São Sebastião, edois painéis que retratam passagens bíblicas.
O telhado da igreja é de duas águas, sua estrutura é de linha alta, com telhas de barro branco, do tipo capa e bica.
Foi erguida a mando das famílias Gomes Rabelo e Carlos Alarcão, que doaram as terras em cumprimento a um voto ao “Padroeiro” para acabar com uma peste que assolava a Região.
Palco de muitos acontecimentos importantes, quando em l9 de agosto de 1982, foi tombada pelo Decreto 6.940 como Patrimônio Histórico e Artístico do Distrito Federal. É um local de grande beleza, visitado por estudantes, historiadores, turistas, inclusive do exterior.
Hoje, na igrejinha, encontram-se semanalmente grupos religiosos da igreja católica, para cantos, palestras e exposições sacras.
Em março deste ano, houve uma pequena reforma da igrejinha e a restauração de suas imagens, com apoio da comunidade, em parceria com a Divisão de Cultura da Administração Regional de Planaltina.
Devido a grande importância deste monumento, a igrejinha passou por uma outra grande reforma e restauração, e foi entregue a comunidade com grande orgulho e satisfação pela grande obra realizado, no dia do aniversário de Planaltina dia 19/08/03.


PEDRA FUNDAMENTAL
No ano do centenário da independência do Brasil, em l922, o Deputado Americano do Brasil apresentou o projeto incluindo entre as comemorações a serem celebradas o lançamento da Pedra Fundamental da futura Capital da República, no Planalto Central.
O então Presidente da República, Epitácio Pessoa, baixou decreto n.º 4.494, de l8 de janeiro de l922, determinando o assentamento da Pedra Fundamental no local onde seria construída a futura Capital do País.
O ministro da Viação na época, José Pires do Rio, na Segunda quinzena de agosto de l922, designou para a Missão o Engenheiro Balduíno Ernesto de Almeida, diretor da Estrada de Ferro de Goiás, com sede em Araguari.
Ao meio dia, do dia 07 de setembro de l922, foi assentada a Pedra Fundamental no Morro do Centenário, na Serra da Independência, situada a 9 km da Cidade de Planaltina.
Ao meio dia, do dia 07 de setembro de l984, o Governador José Ornelas de Souza, assinou o Decreto n.º 7.0l0 que determina o tombamento da Pedra Fundamental.


VALE DO AMANHECER
Localizada na antiga Fazenda Mestre D’armas quilômetro 10 da rodovia DF 15 e a apenas 6 km de Planaltina. Nela foi fundada em1969, a Ordem Espiritualista Cristã pela Sergipana Neiva Zelaya, e foi erguido em pedra o Templo do Amanhecer em uma área de 2.400 m2.
Pesquisas mostram que de cada 200 pessoas que passam pelo Vale do Amanhecer, uma tem necessidade de desenvolver sua mediunidade. Segundo os lideres mais de 3.000 mil pessoas passam por lá em dias de trabalho oficial.
A comunidade anteriormente era apenas de pessoas espíritas, hoje são mais de 20.000 habitantes, com diversas seitas e credos.
É considerado o maior fenômeno de sincretismo religioso do País. A doutrina espírita do Vale do Amanhecer expandiu-se por todo o mundo, totalizando 465 templos. Hoje ela está presente na Alemanha, Portugal, Japão, Peru, Argentina e Bolívia.
É realizada no dia 02 de Maio, a festa do dia do doutrinador, onde reúnem pessoas de todos os paises.
O Vale tem forma de triangulo e é cercado por córregos. Na doutrina do Vale existem duas classes: médiuns e clientes. Seu principal mentor é Jesus Cristo.
Segundo seus membros, a doutrina não trabalha somente para ajudar as pessoas após a morte, mas para ajudá-las em vida também.
Tia Neiva viveu até os 65 anos, e faleceu em 1985.


ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE ÁGUAS EMENDADAS
No seio de uma belíssima vereda longilínea, talvez mais delgada que tantas que o Cerrado abriga, está o extraordinário fenômeno geográfico da dispersão das águas. Vertendo de um mesmo ponto para duas grandes bacias hidrográficas em direções opostas, Tocantins e Paraná.
O Córrego Vereda Grande deslizando suas águas cristalinas para o norte, encontra o Ria Maranhão que vai alimentar o caudaloso Rio Tocantins. Para o sul, o Córrego Brejinho engrossa o Córrego Fumal, deste para o Rio São Bartolomeu, depois Corumbá, desaguando no Paranaíba e formando então o Rio Paraná.
Uma área de 10 mil e 547 hectares no centro do Cerrado Brasileiro compõe a Estação Ecológica de Águas Emendadas, situadas no extremo nordeste do Distrito Federal, na Região Administrativa de Planaltina. A unidade foi criada originalmente como uma reserva biológica quando ainda não contava com a região da Lagoa Bonita, tendo sido incorporada posteriormente e só foi transformada em estação ecológica em 1988.
A Estação Ecológica de Águas Emendadas destina-se à realização de pesquisas básicas e aplicadas de Ecologia, à proteção do ambiente natural e ao desenvolvimento da educação conservacionista. Sua criação e administração apóiam-se na Lei Federal 6.902, de 27/04/81 e nos decretos distritais 771 (12/08/68), 6.004 (10/06/81) e 11.137 (16/06/88).