E AÍ, DOUTOR?...
por Joésio
Menezes
Está
cada vez mais difícil cuidar da saúde. Procurar os hospitais públicos ou as
clínicas particulares dá na mesma, ou seja, descaso para com as nossas vidas e
um péssimo atendimento por parte de quem nos recebe.
Em
07 de dezembro próximo passado procurei uma clínica particular em Planaltina-DF,
o Centro Clínico CDC. Por telefone,
a atendente me disse que não precisaria marcar consulta. Disse-me ela, ainda,
que o atendimento era realizado por ordem de chegada e que o médico começaria a
atender a partir das 14 horas. Cheguei à clínica às 13h40 e já havia 04 pessoas
aguardando para se consultarem com o mesmo especialista que eu. Exatamente duas
horas depois de mim o médico chegou. Às 16h30 fui atendido. Em mais ou menos 15
minutos de conversa com médico, ele solicitou-me um tal de “urofluxograma”. A partir
daí começamos (minha esposa e eu) uma outra peregrinação: encontrar um lugar que
fizesse o tal exame. Pela internet, minha esposa encontrou somente duas
clínicas que faziam o exame que me fora pedido. Fui à que ficava mais próximo
da minha casa (cerca de 40 km de distância).
Exame
feito, retornei ao Centro Clínico CDC
na sexta feira, dia 21/12, para mostrar o resultado ao médico que me atendera
14 dias antes. Lá chegando, fui informado que o “doutor” não estaria atendendo
naquele dia. Disse-me a moça que ele pediu que seus pacientes retornassem
quarta-feira, dia 26, a partir das 9 horas da manhã.
Às
9 horas e 15 minutos do dia 26/12 eu já me encontrava no interior da clínica aguardando
o médico, que às 11 horas ainda não havia chegado. Àquela altura os pacientes
estavam impacientes, principalmente eu. Resolvi, então, perguntar à atendente a
que horas o doutor iria nos atender, e ela disse que o médico já estava a
caminho. Pediu-nos a moça que tivéssemos um pouco mais de paciência, o que
provocou em mim indignação pelo desrespeito para com todos que, “pacientemente”,
aguardavam pelo médico há quase 4 horas (alguns pacientes chegaram antes das
8). Ironizei perguntando se ele estaria vindo no lombo de uma tartaruga. Perguntei,
ainda, se não havia outro médico que pudesse nos atender. Quando a moça - já
sem graça por causa das tantas desculpas esfarrapadas que era obrigada a nos
dar – se preparava para responder-me, um senhor de nome JULIANO FALCÃO interveio
e disse à jovem: “já que ele está insatisfeito, devolva-lhe o dinheiro e mande-o se retirar
daqui”. Disse isso e, covardemente, retirou-se do local antes que eu
desse uma resposta à altura da sua grosseria e da sua falta de compromisso para
com todos que ali aguardavam a chegada do médico, o que aconteceu somente às 11
horas e cinquenta minutos.
Enquanto
aguardávamos ser atendidos, desabafávamos uns com os outros acerca da insensibilidade
e da deseducação daquele senhor (se é que ele algum dia teve educação!). Elogiávamos
a excelente estrutura física da clínica, porém, criticávamos o descaso e a
falta de profissionalismo daquela instituição. Foi aí que fiquei sabendo o nome
daquele indivíduo que sugeriu a devolução do meu dinheiro e a minha saída do
local, e que ele era o proprietário do Centro
Clínico CDC. Surpreso, indaguei o que aquele sujeito estaria fazendo ali,
pois lidar com pessoas requer um mínimo de “jogo de cintura”, coisa que ele
jamais saberá do que se trata. Comentei, inclusive, que os Veterinários têm
mais carinho e atenção com os seus pacientes que aquele senhor, que insiste em
lidar com gente.
Ao meio dia e meia
fui, finalmente, atendido.
Exatamente
às 12h45 o médico me liberou, e quando eu descia as escadas QUE davam para a
recepção, deparei-me com uma senhora que, indignadíssima, reclamava a uma
atendente que seu marido, cego, chegara ali às 7 e meia da manhã para o biopsia
e até aquela hora ninguém o havia atendido.
É!...
pelo visto, o compromisso profissional daquele senhor que sugeriu a devolução
do meu dinheiro está, paradoxalmente, relacionado tão somente aos cifrões.
3 comentários:
TENSO...
Caro Prof. Joézio,
é com enorme alegria e honra que o convidamos para proferir uma palestra sobre a história de Planaltina e contar um pouco dos seus 150 versos sobre esta cidade, para assim compor um programa de atividades de educação ambiental do PEA/CEB. O Instituto Salvia está ajudando a implantar este PEA na escola que fica no Vale do Amanhecer, como parte do licenciamento ambiental da Subestação da CEB.
A data está ainda a ser marcada em Agosto/2013.
Também gostariamos de convidá-lo para um evento de abertura do PEA dia 08/03/2013 às 8:30.
Agradeço sua disponilbilidade e espero que possamos ter sua presença confirmada em ambos eventos.
Um grande abraço
Renata Marson
Coordenadora Instituto Salvia
PEA CEB
Caro Prof. Joézio,
é com enorme alegria e honra que o convidamos para proferir uma palestra sobre a história de Planaltina e contar um pouco dos seus 150 versos sobre esta cidade, para assim compor um programa de atividades de educação ambiental do PEA/CEB. O Instituto Salvia está ajudando a implantar este PEA na escola que fica no Vale do Amanhecer, como parte do licenciamento ambiental da Subestação da CEB.
A data está ainda a ser marcada em Agosto/2013.
Também gostariamos de convidá-lo para um evento de abertura do PEA dia 08/03/2013 às 8:30.
Agradeço sua disponilbilidade e espero que possamos ter sua presença confirmada em ambos eventos.
Um grande abraço
Renata Marson
Coordenadora Instituto Salvia
PEA CEB
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