sábado, 31 de janeiro de 2009

CONVITE


O poeta Marcos Alagoas convida Vossa Senhoria e Excelentíssima família a participarem da Noite de Autógrafos do livro O Coração na Mão do Poeta, de sua autoria, a realizar-se às 20h do dia 06/02/2009 (sexta-feira), no Ginásio de Funções Múltiplas (entre o Estádio Adonir Guimarães e a Administração Regional), em Planaltina-DF.
Sua presença é indipensável e de grande importância para a realização do evento e abrilhantará ainda mais a noite.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O QUE MUDA COM O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
(www.noticias.terra.com.br/educacao)


O acordo ortográfico, que unifica a forma como é escrito o português nos países que falam a língua, aprovado pelo Parlamento de Portugal, vai modificar 0,43% do dicionário brasileiro. Os portugueses, que levaram 16 anos para ratificar a proposta e não tinham aderido à reforma ortográfica de 1971, terão que alterar 1,42%.
Na avaliação do professor Godofredo de Oliveira Neto, presidente do Conselho Diretor do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) e da Comissão de Definição da Política de Ensino, Aprendizagem, Pesquisa e Promoção da Língua Portuguesa (Colip), ligada ao Ministério da Educação (MEC), as principais mudanças para os brasileiros serão a extinção do trema e mudanças no uso do hífen e de acentos diferenciais.
Confira as alterações que o novo acordo trará para o português escrito no Brasil:

Alfabeto
Passará a ter 26 letras, ao incorporar "k", "w" e "y".
Trema
Deixará de existir, só permanecerá em nomes próprios, como Hübner ou Müller.
Acento agudo
Desaparecerá nos ditongos abertos "ei" e "oi" em palavras como "idéia" e jibóia" e nas palavras paroxítonas com "i" e "u" tônicos, quando precedidos de ditongo em palavras como "feiúra"
Acento circunflexo
Desaparecerá em palavras com duplo "o", como vôo e enjôo e na conjugação verbal com duplo "e", como vêem e lêem.
Acento diferencial
Não se usará mais acento para diferenciar "pára" (verbo) de "para" (preposição) ou "pêlo" (substantivo) de "pélo" (verbo) e "pelo" (preposição mais artigo).
Hífen
Desaparecerá em palavras em que o segundo elemento comece com "r" e "s", como "anti-rábico" e "anti-semita". A grafia passará a ser "antirrábico" e "antissemita". O hífen será mantido quando o prefixo terminar em "r", como em "inter-racial".

Mais informações no site www.abril.com.br/reforma-ortografica

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008


APL ENCERRA SUAS ATIVIDADES EM 2008 COM MÚSICA E POESIA


A Academia Planaltinense de Letras encerrou suas atividades em 2008 com um sarau de música e poesia. O evento aconteceu na última sexta-feira, dia 05/12, às 20h30, e fez parte das comemorações do 10º aniversário da APL durante o III ENCONTRO ARTÍSTICO-CULTURAL, promovido anualmente pela Academia.
A aniversariante da noite foi a APL, mas foi a comunidade de Planaltina quem recebeu de presente uma noite eclética, regada a música de boa qualidade e muita poesia.
Os músicos Marcos Alagoas (voz e violão) e Ari Feitosa (percussão) se encarregaram de brindar a platéia com MPB; os estudantes Jheymison Martins (do CEF Pompílio Marques de Sousa), Ednne Aluísio, Ester Lopes e Narayane Gonçalves (do CEF 01 – “Centrinho”) encantaram o público com suas belíssimas vozes ao interpretarem as mais belas canções Gospel do momento. O encerramento das atrações musicais ficou por conta do aluno Arthur Disegna, do Centro Educacional Delta, que com o seu teclado afagou os ouvidos dos presentes com música clássica.
Entre uma música e outra, os poetas Elias Leite, Joésio Menezes, Kora Lopes, Mário Castro, Vanilson Reis, Vivaldo Bernardes e Xiko Mendes revezaram-se recitando poesias dos mais variados estilos e autores.
O evento estendeu-se até as 23h40, mas, de tão agradável, ninguém se retirou do local antes que o mestre de cerimônia, o professor Nilton Alves, desse por encerradas as atividades.
Foi uma noite para se registrar nos anais da história cultural de Planaltina e para ficar eternizada na memória de todos que se fizeram presentes no III ENCONTRO ARTÍSTICO-CULTURAL, realizado no auditório do Centro Educacional Delta.
Nós, da Academia Planaltinense de Letras, só temos que agradecer a presença de todos os presentes (platéia, cantores, poetas, acadêmicos e demais colaboradores), sem os quais não seria possível a realização tampouco o sucesso do nosso evento.
Fica aqui registrada a promessa de um outro evento, quem sabe ainda melhor, para 2009.
Até lá, e boas festas a todos!...

domingo, 30 de novembro de 2008


CONVITE

A ACADEMIA PLANALTINENSE DE LETRAS convida-lhes a participarem do III ENCONTRO ARTÍSTICO-CULTURAL (com a realização de um Sarau de Música e Poesia) em comemoração ao 10º aniversário da APL que será realizado às 20h30 do dia 05/12/2008 (sexta-feira), no auditório do Centro Educacional Delta, na quadra 01, Conj. F, Lote 21, no Setor Residencial Leste (Vila Buriti) de Planaltina-DF.

Diretoria da APL

terça-feira, 25 de novembro de 2008

CEF 01 DE PLANALTINA (CENTRINHO) TERÁ REPRESENTANTE NO SOLETRANDO/2009


Enfim, uma boa notícia para a comunidade de Planaltina, no que se refere à Educação: o representante do DF no quadro SOLETRANDO, promovido pelo programa "Caldeirão de Huck", da Rede Globo, é o aluno Victor Alexsander, estudante da 6ª série do CEF 01 (o Centrinho).
Alguns anos atrás o Centrinho era referência de qualidade na Educação. De uns anos para cá, só se falava na queda de rendimento dos alunos, nos casos de violência e na péssima qualidade do ensino provocada pela "falta de compromisso dos professores", conforme comentavam os mal-informados. Eu já andava farto desses maldosos (e infundados) comentários a respeito do Centrinho bem como do seu corpo docente (do qual faço parte). Ninguém nunca falou do baixo nível dos alunos que nos eram enviados, muitos dos quais com várias passagens pelo CAJE.
Hoje, respiro aliviado. E não é para menos: o representante do DF no SOLETRANDO do Caldeirão do Huck, repito, é aluno da escola em que trabalho, o Centrinho. Apesar de nunca haver dado aula para esse menino, sinto-me orgulhoso dele.
Espero que depois desse fato, a imprensa e, principalmente, o Governo olhe para Planaltina com "outros olhos", e não mais com os de indiferença.
Parabéns, Victor!... Parabéns, Planaltina!... Parabéns, Centrinho!...
E por que não dizer também: Parabéns, professores!?...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008


PLANALTINA “GANHA” CENTRO DE REABILITAÇÃO

O Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje) deverá ser desafogado. O motivo se dá pela instalação de um novo Centro de Internação de Adolescentes de Planaltina (CIAP), que foi inaugurado pelo governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda juntamente com o secretário de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania, Peniel Pacheco.
Localizado no antigo bairro Nossa Senhora de Fátima, Área de Domínio da Cesb, a unidade terá capacidade para abrigar 80 infratores, no entanto pode receber até 100 adolescentes do sexo masculino, na faixa etária de 12 a 18 anos, em cumprimento de medidas sócio-educativas. O centro será administrado pelo próprio Governo do Distrito Federal (GDF). O quadro funcional do CIAP será composto por técnicos, agentes sociais e auxiliares administrativos aprovados no último concurso da área de medidas sócio-educativas, que ocorreu em julho desse ano.
“Pesaroso”, o governador Arruda disse durante a solenidade de inauguração que o seu desejo seria estar inaugurando mais escolas e não outro centro de ressocialização de jovens. "É uma inauguração triste. Não queria estar entregando uma unidade de reabilitação, mas sim escolas. Gostaríamos que os jovens estivessem freqüentando as salas de aula. Que tivessem alternativas do que ser internados", destacou o governador.
Os primeiros jovens a ocuparem as dependências do CIAP serão infratores que se encontram temporariamente na Delegacia da Criança e Adolescente (DPE). "A principio, 23 adolescentes devem ser remanejados para o local.Também vamos trazer alguns que se encontram no Caje", ressaltou o secretário Peniel Pacheco. Para ele, além da nova unidade ter uma maior capacidade e estrutura para abrigar os adolescentes, será uma oportunidade de aliviar o Caje. "O CIAP tem uma estrutura adequada para atender esses jovens. Essa será uma medida de realizar um atendimento melhor, já que o Caje encontra-se com instalações antigas e superlotação", disse. A transferência acontecerá de forma gradativa, sempre respeitando os critérios do ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente e do SINASE- Sistema Nacional de Medidas Sócio Educativas.


Em respeito à sua história, Planaltina deveria estar recebendo Centros de Capacitação Profissional, cuja clientela poderia ser esses mesmos jovens que ocuparão as dependências do CIAP. Acredito que se fossem oferecidas mais oportunidades de se tornarem “gente” a esses jovens, não haveria a necessidade de trazer à nossa cidade um centro de “reabilitação” de jovens delinqüentes.
Se Planaltina já não era vista com “bons olhos” pelas pessoas que não são daqui, pior ficará agora, pois se havia algum empresário com intenções de investir na cidade, agora é que não investirão nada.
Como se não bastassem os inúmeros problemas que a cidade enfrenta, o GDF nos dá esse "presente de grego"!

domingo, 26 de outubro de 2008


MEDO NAS SALAS DE AULA DO DISTRITO FEDERAL
(Correio Braziliense)

Um olhar pode levar à morte. A frase, escrita em uma carta por um jovem estudante da capital do país, resume o clima de insegurança e violência que permeia as salas de aula das mais de 600 escolas públicas da rede do Distrito Federal. Revólveres, facas, bebida, drogas, incompreensão e medo. Muito medo. E não é para menos. Milhares de alunos admitem que já usaram ou usam drogas. Outros tantos falam, sem constrangimento, do fato de pertencerem a gangues e do uso de armas dentro das instituições de ensino. Por armas, leia-se: punhais, facas, soco inglês, revólver e porrete. Logo para a escola, o ambiente que deveria ser o berço da cidadania da futura geração brasileira virou palco para cenas de terror descritas com frieza ou pânico por meninos e meninas que escolhem estar em um dos lados da guerra.
O número de crianças e jovens submersos na violência faz parte de um amplo diagnóstico feito para entender cenas como as vistas na semana em que um diretor foi ameaçado de morte, um aluno foi esfaqueado, uma criança apanhou. Tudo dentro ou nos arredores dos centros de ensino do DF. Pelo levantamento, é possível ver o tamanho do problema. Foram 5,3% dos estudantes que reconheceram levar armas brancas e 3% carregaram armas de fogo para o lado de cá dos muros dos colégios. Projetado ao universo de alunos da rede pública, os dados correspondem a 15.444 estudantes entre a 5ª série do ensino fundamental e o 3º ano do ensino médio, em um universo de 186 mil alunos. Quando está em jogo o número de pessoas que já viram armas dentro do perímetro escolar, o número é ainda maior: 37.921 e 58.080 para armas de fogo e armas brancas, respectivamente.
Os números chocaram os gestores da educação da capital, responsáveis pela elaboração da pesquisa que foi executada pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla). “Os dados são piores do que a gente imaginava. Mas conhecer a realidade é o primeiro passo para enfrentá-la de forma definitiva”, afirma o secretário de Educação, José Luiz Valente.
Os pesquisadores ouviram, de junho a setembro deste ano, quase 10 mil alunos e 1,3 mil professores, em 84 escolas. A metodologia da pesquisa permite que os números sejam expandidos para toda a rede. Os principais dados, quantitativos, foram conseguidos com exclusividade pelo Correio. A análise completa, com as entrevistas e redações, será condensada em livro a ser publicado em 2009.

Status
Com os números em mãos, o Correio percorreu escolas em algumas das 14 regionais de ensino, principalmente aquelas cujos números apontam um agravamento da violência cotidiana, como Santa Maria e Brazlândia. Em todas as abordagens, a reportagem ouviu relatos preocupantes que deixaram clara a banalização da violência. As armas de fogo, por exemplo, podem servir para ferir. No entanto, em boa parte das vezes, é uma peça de status para os alunos. Como foi o caso de um estudante que, no ano passado, virou o astro da turma ao entrar na pequena sala de aula da 7ª série da Escola Classe 412 de Samambaia com um revólver calibre .38 carregado com três balas. E ele conseguiu o que queria: atraiu as meninas, despertou a curiosidade dos meninos, ou seja, criou o maior rebuliço entre a galera.
Todo mundo queria ver de perto o que ele, sentado lá no fundo, escondia por baixo do uniforme. “O cara que tem arma quer mostrar para todo mundo, para dizer que é doidão”, comenta um colega, que tenta amenizar a cena: “ele é um cara de boa”. Alguém na sala pensou diferente e vazou a notícia para a diretora. Quando a polícia chegou, o revólver estava escondido na caixa d’água do pátio. O garoto acabou expulso do colégio.
O diagnóstico também mostra como as brigas se tornaram uma constante nos colégios e nas cercanias. A cena que a reportagem presenciou no Guará, na última sexta-feira, é exemplo disso. Quando o relógio deu meio-dia e a aula acabou, a garotada do Centro de Ensino Fundamental 4 saiu afoita do pátio. Dois grupos, cada um composto por uns cinco alunos, se encontraram na praça em frente à instituição. Começou o empurra-empurra, sem que ninguém falasse nada. Até que um resolveu dar o primeiro soco. Foi o início da pancadaria que incluiu chutes, tapas, voadoras e agarrões no uniforme. “Todo dia tem isso. É brincadeira”, explicou um aluno, observando tudo do outro lado da rua.

Manual contra agressões
Ciente dos números levantados no diagnóstico da situação de violência nas escolas, a secretária-adjunta de Educação, Eunice Oliveira, explica que as instituições de ensino precisam recuperar o papel disciplinador. “Educar é também impor limites”, avisa. “A direção muitas vezes deixa de fazer registro de casos de violência. Isso é complicado, principalmente, quando se trata de um ato infracional. Quando entra arma na escola ou há brigas, é fundamental ir à delegacia ou chamar o Batalhão Escolar”, afirma a secretária-adjunta que elaborou, com a equipe do gabinete, um manual de procedimentos para cada caso de violência. A publicação será distribuída a 15 mil gestores e educadores da rede de ensino nos próximos dias.
O documento de 53 páginas está dividido em 10 capítulos. O primeiro traz uma série de definições que podem ser usadas, inclusive como material de apoio da matriz pedagógica. “O que é o que”, conceitua 26 termos ligados aos direitos humanos e à cultura da paz, como preconceito, conflitos e cidadania. O capítulo seguinte, segue a mesma linha e apresenta os atores do combate à violência, como conselho tutelar e o Batalhão Escolar. A partir do terceiro capítulo, uma série de procedimentos é apresentada. “Com essa ferramenta, fica claro que a escola não está sozinha”, explica o secretário José Luiz Valente.
Além do manual, a política do GDF de valorização da paz trabalha para aumentar a sensação de pertencimento dos alunos e professores ao ambiente escolar. Para tanto, a Secretaria vai incentivar as escolas a abrirem grêmios estudantis capazes de discutir medidas de inclusão. Além disso, o governo do DF vai promover cursos de capacitação de professores e diretores para enfrentar conflitos e orientá-los a lidar com situação de violência.
A rotina da escola tem uma regra definida: “não pode dar bobeira”. O conselho vem dos que já sentiram na pele todo tipo de violência. Um aluno da 7ª série do Centro de Ensino Médio 3 de Ceilândia, aprendeu a duras penas. Teve roubado o aparelho de MP4 e regrediu alguns anos em matéria de tecnologia portátil para ouvir música. Tirou da gaveta o velho diskman. Ele “deu bobeira” e deixou o aparelho dentro da mochila. Se ele fez alguma coisa, se procurou ao menos a direção para avisar do roubo? “Não adianta, não. Direção vai resolver o quê? Se quiserem levar, eles levam mesmo”, responde o garoto de 16 anos, conformado com a situação.
Nada menos que 27,8% dos alunos declaram ter sofrido roubo ou furto entre 2006 e 2008dentro das escolas. E engana-se quem pensa que os professores estão livres. Na pesquisa da Secretaria de Educação, 16,5% reclamaram da mesma coisa. Mas, para os mestres, a violência mais comum é a ameaça, que atinge 26,4% do entrevistados.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008


A ARTE DE SER PROFESSOR

Na semana em que se comemora o DIA DO PROFESSOR, muitos são os que estão saindo de sala de aula em busca de uma "tranqüilidade financeira" ou até mesmo de uma profissão mais segura.
Em Brasília (e no Brasil afora), o que mais se lê em jornais (ou se vê nos telejornais) são notícias de agressões físicas a professores, agressões estas realizadas por alunos, contra os quais nada se pode fazer, pois são "crianças" na faixa etária de 13 a 17 anos. Um absurdo!...
Recentemente, nas escola em que trabalho, um aluno agrediu a professora de Educação Física simplesmente porque ela o levou à direção, e esta chamou sua mãe.
Creio eu que a professora equivocou-se ao levá-lo à direção, pois o "coitadinho" nada fizera além de entrar no banheiro das meninas e tentar agarrar uma das alunas.
Após agredir a professora, o "pobre e injustiçado" aluno foi transferido para outro estabelecimento de ensino. Antes, porém, fez ameaças de morte à professora... E que Deus tenha piedade dos colegas professores que o receberão!
Como se não bastassem os freqüentes registros de agressões a professores (o que muito tem motivado esses profissionais a tentarem outros concursos públicos), o Secretário de Educação foi à imprensa e disse em alto e bom tom que está muito preocupado com a Educação, pois "os professores não têm colaborado" e a maioria deles "vive de atestado médico".
Se tivéssemos feito como bem disse Pitágoras (Eduquemos as crianças para que mais tarde não sejamos obrigados a castigar os adultos), talvez tivéssemos pessoas de melhor caráter governando nosso país.
E assim caminha a humanidade: sem conhecer os princípios básicos da Educação!... À parte esses lastimáveis problemas, dedico os versos a seguir a todos aqueles que exercem, com amor à profissão, a ARTE DE ENSINAR.

A ARTE DE SER PROFESSOR
(Joésio Menezes)

Trago nas mãos um pedaço de giz
E com ele vou traçando metas,
Desenhando signos, riscando retas
E descobrindo o quanto sou feliz.

Vou ensinando que nos vários Brasis
Tivemos guerras violentas e discretas,
Tivemos reis, escravos, poetas
Que fizeram a história do nosso país.

Trago nas minhas calejadas mãos
A responsabilidade de formar cidadãos
E a esperança de um futuro promissor.

E em meio a tantos me vem a certeza:
Surgirá alguém que tenha a nobreza
De continuar a arte de ser Professor.

sábado, 11 de outubro de 2008

O ROCK DE NATAL
(www.rockdenatal.com.br)


Atenção, adoradores do Rock!...
Vem aí o mais novo evento de Brasília: O Rock de Natal.
A proposta do evento é fazer, todo fim de ano, um encontro inédito entre duas bandas de grande sucesso e levar o público a viajar num encontro musical!
Nessa primeira edição teremos o encontro dos Covers de duas das maiores bandas de rock do século XX: Beatles e Queen. As bandas Back Beatles e White Queen serão responsáveis pelo espetáculo. Se prepare para grandes surpresas!...

Dia: 28/11/08, às 21h, no Blackout Bar, 904 Sul - clube da ASCEB, atrás do UniDF.

Compre seu ingresso antecipado até o dia 10/11/08. Mas corra, os ingressos já começaram a ser vendidos!...
Feminino:R$:15,00
Masculino: R$:18,00
Censura: 16 anos.

terça-feira, 30 de setembro de 2008


NÓS, OS SALTIMBANCOS DA VIDA REAL

Este ano não temos eleições em Brasília (graças a Deus!...). Mas estamos acompanhando, de camarote, os telejornais que nos trazem notícias eleitorais dos outros estados da federação.
São notícias que, para não fugir à rotina, nos deixam estarrecidos: muitos são os candidatos que estão sendo assassinados em plena campanha.
Coincidência?... Claro que não!...
Na maioria dos casos são assassinatos encomendados, pois muitos dos candidatos que partem dessa para a "melhor" apresentam propostas de combate à corrupção, inclusive provas contra alguns dos concorrentes aos cargos públicos, o que incomoda (e muito!) àqueles que, feito parasitas, não querem largar "as tetas" do Brasil.
Isso é evidente!... Só não enxerga quem não quer!...
E quem são os culpados?... Nós, os "saltimbancos" da vida real, que nos deixamos comprar por uma cesta básica, por um vale-gás, por uma vaga de faxineiro (nada contra a profissão!) a um parente desempregado e por outros míseros benefícios que viciam as pessoas a não quererem trabalhar, ou seja, nos deixamos ludribriar pela política do "pão e circo". E por causa disso (e das nossas leis), muitos candidatos são eleitos e assumem seus cargos, mesmo sendo responsáveis por inúmeros crimes, muitos dos quais, bábaros.
Mais uma vez o povo brasileiro tem nas mãos a oportunidade de reverter esse quadro.
E que venham eles!...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008


SEMANA DO DEFICIENTE

As escolas do Distrito Federal resolveram comemorar a Semena do Deficiente. De 15 a 19/09 todos os estabelecimentos públicos de ensino do DF terão atividades voltadas para os alunos portadores de necessidades educacionais especiais. Cada escola montará a sua programação, desde que voltada para a conscientização de toda a comunidade escolar.
Tal iniciativa surgiu tendo em vista a necessidade de se conscientizar pais, alunos professores e servidores sobre a inclusão de alunos "especiais" no meio acadêmico.
Na minha opinião, quem primeiro deveria conscientizar-se de que inclusão é "coisa séria" seria o Governo.
De repente eles (os responsáveis pela educação) apareceram com um "lindo" projeto de inclusão e resolveram implantá-lo, sem antes buscarem condições para a sua implementação. No papel, tudo muito bonito, perfeito... Coisa de Primeiro Mundo!... Mas na realidade, falta muita coisa ainda para que essa inclusão esteja de acorco com as necessidades daqueles que mais precisam dela: os alunos portadores de necessidades educacionais especiais.
À parte esses problemas, essa semana promete ser agitada, pois os professores estão engajados na proposta. Boas idéias surgiram aos montes. Basta agora colocá-las em prática e torcer para que a Semana seja proveitosa e que fique, após o seu término, um gostinho de "quero mais" para o ano que vem.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

NOVO REGISTRO DE IDENTIDADE CIVIL!
A nova Carteira de Identidade


A partir de 2009, essa será a nova carteira de identidade que deixa de ser
RG e será chamada de RIC (Registro de Identidade Civil). Ela terá
informações de RG, CPF e Título de Eleitor e terá modelo e tamanho dos
cartões de crédito.
Um chip vai adicionar informações como cor da pele, altura e peso. As
impressões digitais não serão mais no método dedão na tinta, mas sim escaneadas; e as informações serão enviadas para um banco de dados do INI-Instituto Nacional de Identificação da Polícia Federal, alimentando o Sistema Automático de Identificação de Impressões Digitais.
Itens de segurança como dispositivo anti-scanner, imagens ocultas e palavras impressas com tinta invisível, fotografia e impressão digital a laser e a possibilidade de armazenar no chip, informações trabalhistas, previdenciárias, criminais e o que mais for necessário, vem a ser o grande diferencial do novo documento.

terça-feira, 2 de setembro de 2008



SEMANA DO FOLCLORE NACIONAL RESGATA AS RAÍZES DE PLANALTINA
(por Vitor Ferns/Ascom)


Catira, moda de viola, Bumba meu Boi, danças típicas, entre outras atrações. Três dias (22, 23 e 24/08) de festa marcaram a Semana do Folclore Nacional, com atrações locais e convidados especiais, como: Zé Mulato e Cassiano, Bumba Meu Boi (Seu Teodoro), Galvan e Galvãozinho.
O Administrador Regional, Aylton Gomes ficou feliz com o resultado do evento. “A cultura da nossa cidade é muito rica. Essa semana do Folclore é importantíssima, para o resgate de raízes de uma cidade com 149 anos de história e tradição”, enalteceu o Administrador.

SHOWS – As atrações musicais foram abertas pela Banda de Música Professor Limeira, regida por Israel Colona. Ainda no primeiro dia (sexta-feira, 22) a atração principal foi a dupla Zé Mulato e Cassiano, com a tradicional moda de viola. No sábado (23), o som ficou por conta de Ely Camargo e Juraildes da Cruz e banda. Para fechar a festa, no domingo (24), o show de Galvan e Galvãozinho foi a principal atração da noite.

TRADIÇÕES DE FÉ - No sábado e no domingo as raízes religiosas foram homenageadas, com a entrada das bandeiras do Divino Espírito Santo e da Folia de Reis.

HOMENAGENS – O grande homenageado da Semana Nacional do Folclore foi o Prof. Erasmo de Castro, representado pelos familiares, que receberam um troféu simbólico feito em madeira por artesãos da cidade. Todos os artistas que participaram, também ganharam o troféu como uma lembrança de participação.

DANÇAS TÍPICAS – Não faltou catira durante os três dias de evento, com os grupos Unidos da Fé (Planaltina-DF), Tradição por paixão (Planaltina-GO), o Grupo de Amizade (Formosa-GO) e Os Considerados (Planaltina-DF). No último dia, o grupo Os Tapejaras da Estância apresentou dança gaúcha.

OUTRAS ARTES – A peça teatral “Auto de Santo Antônio” fez a abertura evento no fim da tarde de sábado. Grupo de Capoeira Gingarte também participou da Semana do Folclore no último dia do evento.

(Fonte: www.planaltina.df.gov.br)

sexta-feira, 29 de agosto de 2008


GERENTE DA CAIXA ECONÔMICA EM PLANALTINA E DEZ EMPRESAS TERÃO QUE DEVOLVER R$ 2,3 MILHÕES
(Mariana Branco - Correio Braziliense)

O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou nesta semana o ex-gerente da agência da Caixa Econômica Federal (CEF) de Planaltina do Distrito Federal, Raimundo Bezerra Oliveira, e mais dez empresas correntistas da unidade bancária - registradas em Goiás e no Distrito Federal - a devolverem R$ 2,3 milhões à Caixa. Após investigação solicitada pela CEF ao TCU, o órgão apurou que, entre 1994 e 1996, Bezerra favoreceu as empresas citadas no processo, concedendo empréstimos que não foram pagos e dando baixa em cheques sem fundo. Para que as irregularidades não fossem notadas, o ex-gerente, que se beneficiava do dinheiro das transações irregulares, mascarava a contabilidade. O valor é corrigido monetariamente: na época do desfalque, equivalia a R$ 382.449,35.
Além de condenado a ressarcir a CEF dos prejuízos em conjunto com as empresas, Raimundo foi multado, sozinho, em R$ 90 mil pelo TCU. Ele e os estabelecimentos comerciais têm prazo de 15 dias para recorrer da decisão. Caso não o façam ou não apresentem defesa satisfatória, o processo segue para a Advocacia Geral da União, que dá início à execução da dívida e toma as providências para a cobrança. Os envolvidos também podem responder criminalmente: o TCU enviou cópia da documentação do caso à Procuradoria da República no DF, que pode oferecer denúncia à Justiça.

Execução lenta
O dinheiro desviado da CEF e a multa aplicada pelo TCU ao ex-gerente, no entanto, podem demorar ou nunca chegar a ser pagos. Segundo Carlos Antônio Soares de Araújo, diretor da 2ª Secretaria de Controle Externo do órgão e que esteve à frente das investigações do caso, os processos de execução na AGU costumam ser demorados. "No TCU já demorou a sair a condenação, pois começamos as apurações em 2002. Lá (na AGU) é como se começasse tudo de novo. Dá margem a outra temporada judicial. Até que tudo termine, a empresa condenada pode ser desconstituída, por exemplo", explica.
No próprio caso do ex-gerente e das empresas condenadas, o Tribunal de Contas não conseguiu localizar quatro das dez denunciadas, porque já não existiam. A Drogaria Tendy Tudo Ltda.; a Alexon Luiz Félix Santos Ltda.; a Informacon Informática e Contabilidade Limitada; a Supermercado Linhares Ltda.; a Jorge Raniele Zansavio Ltda. e a Biracont Contabilidade Ltda. constituíram advogados e se pronunciaram durante o processo. Já a Akaoni Construtora e Incorporadora Ltda; a Rezeq Calçados Ltda.; a Premoenge Ltda. e a Saraiva e Matias Ltda. jamais puderam ser contactadas. "A AGU faz o possível para localizar e cobrar, mas, se não conseguir, o nome dos réus entra para a Dívida Ativa", explica Antônio de Araújo.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008


PLANALTINA,149 ANOS
(Por Rosana Oliveira)

A mais antiga cidade do DF completou (em 19 de aogsto) 149 anos. Um século mais antiga que a capital federal.
Pela região de Planaltina passaram bandeirantes, tropeiros, a estrada Real do Planalto, o caminho para o desenvolvimento.
Planaltina é berço de duas importantes bacias hidrográficas do Brasil: do rio Tocantins e rio Paraná. As “águas emendadas” formam um singular fenômeno de dispersão de águas bem no meio do cerrado. A partir de um mesmo ponto, as águas do Córrego Vereda Grande, deslizando suas águas cristalinas para o norte, encontram o Rio Maranhão que vai alimentar o caudaloso Rio Tocantins. Para o sul, o Córrego Brejinho engrossa o Córrego Fumal, deste para o Rio São Bartolomeu, depois Corumbá, desaguando no Paranaíba e formando então o Rio Paraná.
A tradição conta que o primeiro nome do povoado, Mestre D’Armas, deveu-se a um mestre armeiro que se estabeleceu na região. Caminho de tropeiros que seguiam pela “Picada da Bahia”, a região começou a atrair muita gente. Foi assim com José Gomes Rabelo, que se tornou proprietário da Fazenda de mesmo nome e é apontado como fundador da cidade.
O povoado passa a ser distrito de Luziânia em 1834 com o nome de São Sebastião de Mestre d’Armas. No dia 19 de agosto de 1859, por meio da Lei Provincial nº 03 é criado em definitivo o Distrito de São Sebastião de Mestre d’Armas, já incorporado ao município de Formosa–GO. Mais um decreto, esse de 19 de março de 1891, eleva o distrito a município. Em 1910 a cidade teria seu nome mudado para Altamir, e em 14 de julho de 1917 foi renomeado em definitivo, chamando-se Planaltina.
A Missão Cruls, encarregada de levantar as informações para a mudança da capital, chega em Planaltina. Seus membros se hospedam onde hoje é o Museu Histórico e artístico de Planaltina. A área definida pelo chamado “Polígono Cruls” engloba áreas do então município de Goiás. Planaltina passa a sonhar com a possibilidade de abrigar a nova capital. O sonho seria desfeito com a escolha do “Sítio Castanho”, local onde hoje se localiza o Plano Piloto. Planaltina perdeu a sua autonomia, passando a ser uma região administrativa do Distrito Federal.

A busca da modernidade, com um pé na tradição
Planaltina tem uma população estimada em mais de 200 mil habitantes. Além dos descendentes das tradicionais famílias goianas que aqui estavam, a cidade recebeu um grande número de candangos, gente que veio buscar aqui uma nova oportunidade. A cidade tem uma grande área rural. Tem a maior produção de pimentão do país e uma importante produção de grãos. A produção de leite e derivados também é expressiva. Mas ao mesmo tempo sofre com inúmeros problemas, como infra-instrutora e transportes.
Depois da construção de Brasília e o aumento da população local, foram feitas algumas tentativas de organização do espaço urbano de Planaltina. Em 1966 foi elaborado um Plano Diretor com objetivo de criar novos espaços institucionais e ao mesmo tempo preservar os espaços antigos e as tradições culturais da cidade. A Vila Burtis (Setor Residencial Leste) surge em 1971 para abrigar moradores da antiga Vila Tenório, no Núcleo Bandeirante. O fato desagradou alguns dos moradores mais antigos. Então foi previsto um “cordão de isolamento” constituído pelos prédios instrucionais , onde estão Hospital, a Rodoviária, o Estádio Adonir Guimarães, o Fórum e a Administração Regional. Ainda em 1969 surge o Vale do Amanhecer, fundado pela médium Neiva Chaves Zelaya, a tia Neiva.
As décadas de oitenta e noventa foram marcadas pelo aumento das ocupações irregulares. Nesta época surgem o Arapoangas, Mestre d’Armas (Estâncias I a V, Estância Planaltina,) e Aprodarmas. Na mesma época surge o Jardim Roriz, este um assentamento urbano organizado pelo GDF.
Em 149 anos, Planaltina passou de município autônomo a região administrativa do Distrito Federal, de possibilidade de abrigar em seu território centenário a nova capital da república a RA 6, muitas vezes considerada mais distante do que as outras. Em 149 anos a cidade viu muitas de suas tradições arrefecerem e ressurgirem com toda a força, como a Festa do Divino. Viu o surgimento de novos setores, três faculdades particulares e o campus da UnB. Viu, e ainda vê, seu casario histórico sendo vencido pelo tempo, ao mesmo tempo casas modernas ocupam o lugar. Assim Planaltina segue firmando sua identidade. Como o curioso fenômeno que dá nome à unidade de conservação “Águas Emendadas” a cidade caminha em duas direções: em busca da modernidade, mas com um pé na tradição.

(Fonte: www.classificaodf.com.br)

quinta-feira, 21 de agosto de 2008


MUSEU ITINERANTE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA CHEGA A PLANALTINA

A população de Planaltina, cidade-satélite de Brasília tem, até sábado (23), a oportunidade de participar das atividades do programa do Museu Itinerante de Ciência e Tecnologia (Promusit), que é uma iniciativa da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). O projeto vai passar por quatro cidades do Distrito Federal (DF) até 6 de setembro.
O Promusit é um projeto científico montado em um caminhão que percorre todo o País. Até chegar ao DF, o veículo rodou aproximadamente 2.100 quilômetros. Depois de descarregado, se torna um espaço semelhante a um auditório, equipado com sistemas de comunicação via satélite, internet, multimídia, para palestras, conferências e demonstrações.
O Museu Itinerante tem um trabalho interativo, no qual os participantes aprendem de maneira divertida as várias etapas do processo científico. Para isso, são utilizados equipamentos como planetário inflável, giroscópio humano, canhão de ar, relógio de Sol, harpa laser e uma pequena estação de tratamento de água.
O secretário de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social (Secis) do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Joe Valle, explica que nessa atividade são apresentados mais de 80 experimentos científicos, além de kits pedagógicos, todos transportados de cidade em cidade. “Quero convidar a população para levar seus filhos e participar das atividades”, ressaltou.
A primeira cidade satélite atendida pelo Promusit, foi o Gama. Agora é a vez de Planaltina, que comemora 149 anos hoje. Além do secretario Joe Valle, participaram da solenidade, o administrador de Planaltina, Aylton Gomes , e o deputado Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), A entrada para o Promusit é gratuita.

(Fonte: www.agenciact.mct.gov.br/index)

terça-feira, 19 de agosto de 2008


UMA OUTRA HISTÓRIA
(Depoimento autorizado por seu José de Faria, em 17 de outubro de 2006, e registrado por Ana Cristina, aluna de Pedagogia da UnB)
Foto: Moisés Youssef

Planaltina, menina brejeira que a todos encantam com a sua sutileza e o seu jeito acolhedor, fazendo de uma gente castigada cidadãos conscientes e apaixonados por ela.
Seu José Faria, 80 anos de idade e morador da cidade há quarenta, nos relata emocionado porque optou vir morar aqui em Planaltina, e que a sua finalidade era oferecer uma melhor educação para os seus filhos, dos quais 02 são formados.
Recém chegado da guerra, em maio de 1945, a primeira viagem que fez foi de Unaí para Planaltina, desbravando o cerrado brasileiro em cima de um cavalo por vinte dias até chegar aqui no coração do Brasil.
Por todos os lados em que olhasse só avistava mato. As noites sempre muito escuras, porém, chacoalhadas de estrelas, quebrando, em breve instantes, a frieza do lugar.
Vidinha boa, uma cidade miudinha, tranqüila e bem familiar a todos os moradores.
Na cidade havia barracos de palhas cobertas por folhas de bambu e também casas de adobe. O hospital mais próximo ficava em Formosa- GO, mas já existia a SANDU e a saúde era melhor.
Só havia distribuição de energia elétrica em Planaltina velha (lugar sede do arraial, do qual originou a cidade), mas a água era fornecida pela rede pública. Existia também a igreja São Sebastião e a igreja da Vila Vicentina, e nos dias de Domingo a população se reunia para assistir às missas e participar das quermesses. As mulheres, como era costume da época, trajavam longos vestidos ou saias compridas e os homens, ternos escuros, chapéus e sapatos sempre encerados.
Foi aqui que, pela primeira vez, conheceu um cabeludo, coisa esquisita!
Havia apenas seis carros particulares pertencentes à família dos Guimarães(a família mais tradicional da região) e o transporte público vinha de Formosa GO, o qual fazia parada obrigatória para ver se o Doutor Hozana Monteiro Guimarães estava precisando de alguma coisa.
Os lotes eram baratinhos e desvalorizados e ninguém acreditava que Planaltina um dia teria tamanha proporção.
A vantagem de se morar aqui é que podiam dormir de portas abertas, mas foi um período marcado por inúmeras dificuldades.
Em 1966, a educação ia até a 8º série, e somente havia o Centrão (onde funcionava a escola Normal), o Centrinho (que oferecia o ensino ginasial), a Escola Classe 02 (ensino primário) e a Escola Paroquial, que não se sabe com precisão se era dirigida por padres ou pela Fundação Educacional, hoje Secretária de Estado de Educação.
Seu José, era semi analfabeto, aprendeu a ler em revistas em quadrinhos e revistinhas de bangue- bangue e sua mulher alfabetizou-se no MOBRAL( Movimento Brasileiro de Alfabetização). A filha dele também participou do MOBRAL como estagiária e, depois de formada, como professora.
Hoje, o seu José reside no setor sul de Planaltina e zela de uma pequena fração de terra no Bairro de Fátima, em uma área semi rural da cidade.
Com seu jeitinho maroto, sorriso largo e de chapéu de palha, é um doce exemplo de que nesta cidade o rústico e o contemporâneo pode viver lado a lado, de mãos dadas, em busca da modernidade, mas preservando as raízes que fazem esta população ser assim tão singular!

(Fonte:www.forumeja.org.br/df)

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Fotos: Ronaldo Barroso e Sandro Alex Dias
PLANALTINA RUMO AOS 150 ANOS
(por Emanuelle Coelho)

A cidade de Planaltina estará em festa durante todo o mês de agosto. São as comemorações pelos 149 anos de fundação da cidade.
A programação de aniversário é extensa. Inclui espetáculos, exposições (no Parque de Eventos de Planaltina), Grande Roda de Capoeira com todos os grupos da cidade, Basquete de cadeirantes, desfile cívico, atividades esportivas, campeonato de truco, shows, festival universitário, o baile da cidade (a ser realizado no dia 23 de agosto) e, como não poderia faltar, o bolo de aniversário de 149 metros.
A expectativa dos organizadores é a de superar o sucesso das outras festas. “Estamos preparando uma festa inesquecível, onde será a oportunidade de celebrar o aniversário de 149 anos da nossa cidade”, afirmou Aylton Gomes , administrador regional de Planaltina.
Para o administrador, falar da cidade é falar de Brasília, pois foi onde tudo começou. "É uma cidade esperançosa, um povo que nunca desistiu e hoje estamos na etapa da evolução e do crescimento da cidade. Nunca se investiu tanto como agora em Planaltina. Serão R$ 140 milhões de recursos para a melhoria da cidade. Com certeza, Planaltina tem muito o que comemorar nesse aniversário".

(Fonte: www.brasiliagora.com.br)



UM POUCO DA SUA HISTÓRIA
Foi em busca do ouro que, no final do século XVIII, bandeirantes paulistas pisaram pela primeira vez no lugar que daria origem à cidade de Planaltina.
O primeiro nome dado à comarca, arraial Mestre D’Armas, é uma referência a um habilidoso ferreiro que vivia na região por volta de 1790. O lugar inicialmente pertencia à Vila de Santa Luzia, hoje Luziânia (GO). Pouco tempo depois, em 1837, o território passa a fazer parte de Vila Formosa de Imperatriz(Frmosa-GO)
Em19 de agosto de1859, foi elevado à categoria de Distrito, em data que se comemora oficialmente o aniversário de Planaltina.
Em 1891, Mestre D’Armas separa-se de Formosa e é transformado em uma vila. U m ano depois começam a ser instalados os primeiros estabelecimentos públicos, Neste mesmo ano, o presidente Floriano Peixoto estabelece a Comissão Exploradora do Planalto Central, liderada pelo geógrafo Luiz Cruls. O objetivo era demarcar a área
em que seria implantada a capital do Brasil no interior do país.
Em1910 foi rebatizado com o nome Altamir, que significa boa miragem. O nome
Planaltina só apareceu sete anos depois, em referência ao planalto onde se encontrava.
No dia 7 de setembro de1922 é assentada a Pedra Fundamental, demarcando o lugar para implantação da nova Capital brasileira. Mais de cinco décadas depois, a cidade estava integrada ao projeto de ocupação do interior.

(Fonte: Correio Braziliense, Brasília, domingo, 23 de janeiro de 2005)

terça-feira, 12 de agosto de 2008


ASSIM COMO SANTA MARIA, PLANALTINA E CEILÂNDIA TAMBÉM QUEREM BONS NÚMEROS
(por Débora Teixeira)

Após a divulgação de que o índice de homicídios em Santa Maria foi zerado, a Tribuna do Brasil, com base na estatística divulgada pela Secretaria de Segurança Pública, foi conferir de perto nas cidades mais violentas do DF – Ceilândia e Planaltina, respectivamente – se os registros de assassinatos também estavam diminuindo. A reportagem checou as delegacias que atendem as duas regiões e constatou uma boa notícia para a cidade: os homicídios estão em queda no Distrito Federal.
Apesar de algumas cidades continuarem sendo consideradas perigosas pela própria polícia, os delegados responsáveis pelas DPs em Ceilândia e Planaltina afirmam que estão trabalhando para que os números continuem caindo. Nas duas cidades, o trabalho foi intensificado para que todos os casos sejam solucionados com flagrantes. Segundo os delegados ouvidos pela reportagem, essa é a forma mais eficaz de reduzir as ocorrências.
O fato de o delegado da 33ª DP, João Carlos Lóssio, ter conseguido zerar os índices de homicídios em Santa Maria, levou as outras regiões do DF a correrem atrás do prejuízo e conquistarem estatísticas iguais. Uma concorrência sadia e que só trará ganhos à população.
O delegado da 16ª DP de Planaltina, Marcos Antônio Oliveira, afirmou que durante os dois últimos meses não houve assassinatos na região atendida pela delegacia. "O resultado é fruto de muito trabalho e dedicação da polícia", ressaltou. A equipe da 16ª DP tem trabalhado com foco no tráfico de drogas. Oliveira acredita que os traficantes sejam os principais causadores de crimes no local. "Nos últimos dias prendemos oito pessoas envolvidas com venda de entorpecentes", informou.
Segundo Marcos, o número de ocorrências tem diminuído na delegacia. Há 45 dias não acontecem casos com vítima fatal e os casos de roubos também estão caindo. "Todos os dias cumprimos mandatos de prisão, para mantermos os criminosos na cadeia. Assim, a população terá mais tranqüilidade", contou.

Ceilândia
Embora o delegado da 19ª DP, em Ceilândia, Raimundo Vanderly Alves de Melo, ainda não possa comemorar um baixo índice de homicídios na região atendida pela sua delegacia, já se percebe uma ponta de satisfação com a queda de ocorrências registradas. Ele defende a idéia de que a cidade tem um número populacional maior e que a baixa renda dos moradores dificulta a redução dos homicídios. "Foram cinco mortes em junho e estamos na metade deste mês, com apenas três casos. É um número que está dentro do nosso percentual", alertou.
Segundo Vanderly, desde março desse ano, o trabalho para reduzir os homicídios foi intensificado. Assim como na delegacia de Santa Maria, o delegado trabalha com a intenção de efetuar o máximo de prisões em flagrante possíveis. "Nos três casos de mortes deste mês, os acusados estão presos, prova de que o trabalho vem dando certo."
Apesar de os delegados constatarem essa redução, a estatística dos primeiros meses divulgada pela Secretaria de Segurança Pública traz números superiores de assassinatos em 2008 do que os registrados no mesmo período em 2007. Em Ceilândia foram totalizadas 43 mortes de janeiro a abril desse ano, contra 36 no ano passado. Em Planaltina, nesse mesmo período, foram 14 mortes no ano anterior contra 24 em 2008. E até Santa Maria, que agora apresenta zero de homicídios, tinha o número mais alto que do ano passado: de janeiro a abril de 2007 foram 17 mortes e no mesmo período desse ano, 21 homicídios.

(Fonte: www.sinpodf.org.br)